EDITORIAL

Construindo a Orinoquia sonhada pelas vozes dos territórios: uma olhada comprometida perante o futuro

 

O projeto visão de visões 2030 as vozes dos territórios surgiu como proposta de participação e de construção coletiva perante os multiplex interesses e iniciativas de desenvolvimento.

Econômico que tem a Orinoquia pensando nas mudanças nos processos sociais, culturais e na demanda de serviços ecossistêmicos, contou com a participação de 3000 atores sociais, representantes da sociedade civil, de lideres, da institucionalidade inclusiva expertos regionais e nacionais (Caro -Caro, et al., 2015), inédita no enfoque de territorialidade e inclusiva da sustentabilidade nos termos de respeito pela vida. Durante este processo de construção se evidenciam os conceitos como bem-estar humano (Mea 2015) e bom viver (Jimenez 2013). Reconhecem-se as racionalidades diferentes e plurais que coexistem na região, trabalho sob o preceito do desenvolvimento integral baseado no manejo sustentável da sua diversidade e organizado no entorno do recurso agua, este conjunto constitui o marco da visão de visões 2030 – as vozes dos territórios, com uma condição de referencia, o talento humano com caráter crescente e de qualidade.

Desta maneira se definem na carta de navegação em consenso cinco líneas estratégicas; 1. Agua e biodiversidade determinante para o desenvolvimento do território. 2. Inteligência regional e projeto politico territorial compartido. 3. Desenvolvimentos alternativos e integrais. 4. Governança e institucionalidade para a construção de territorial e 5. Reordenamento orgânico territorial.

Assim, a visão de visões como plataforma e processo exige grande significância por vários aspectos: transmite interesse e apropriação no local e regional para a convergência de saberes que integra como resultados de uma ampla gama de atores participem nas fases da prospectiva que em essência traduz as vozes dos territórios. No nível regional harmoniza com os avanços no plano da micro Cuenca do Orinoco ( ) nos termos da agua como eixo da governança e a ordem, chega nos momentos decisivos de planificação como são formulação dos planos de desenvolvimento departamentais (2016-2019) e os ajuste dos esquemas de planejamento territorial ao nível municipal. Complementa agendas nacionais como o plano de desenvolvimento 2014-2018 (DPN, 2015) onde a chamada região Llanos foram selecionados os temas de médio ambiente, agroindústria e desenvolvimento humano. É coerente com grande parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável que identifica como pontos de importância critica às pessoas, a prosperidade, a paz, as parcerias, e coincide com o horizonte temporal 2015-2030; tem destaque o desenvolvimento econômico sustentàvel e a construção de sociedades em paz como garantes do bem-estar social (ONU, 2015, PNUD, 2015).

No contexto orinocense, a visão de visões de desenvolvimento sustentável da região de Llanos Orientales evidência como eles podem articular os esforços acadêmicos da Universidade do Llanos, com a formação de 31 líderes em gestão ambiental Grandee sostenible, conhecimento multidisciplinar, com uma iniciativa da empresa Estado - Ecopetrol , a fim de dar respostas adequadas ao imaginário coletivo, conhecimento local, a realidades sócio-ambientais e políticos das pessoas, habitantes e, geralmente, as pessoas da região do Orinoco. é um teste explícito da capacidade local para pensar, amar uns aos outros e sonhar que, como territórios e territorialidade que eles podem atingir um futuro em ambitos certos de num contexto de globalização e negociações de paz na Colômbia; este a partir da leitura histórica de testes que falharam - e algumas bem sucedidas de gestão dos recursos naturais, avaliação de exercícios de planeamento territorial e, especialmente, exercer as suas possibilidades de autonomia e auto-gestão. Segundo Arias et al. (2012) é o tempocriatividade aberta para pensar em desenvolvimento alternativo. Isso se aplica especialmente ao eixo estratégico, Inteligência Regional e Projeto Político territorial compartilhado porque conecta e da saida a solicitação priorizada pelas vozes dos territórios em torno da necessidade de aumentar e fortalecer o capital humano regional e, simultaneamente, estabelecer um diálogo de conhecimento, entendido como expresso por Lef (2014)" ..um reunião de conhecimentos modernos e tradicionais envolvendo articulação e formas de resolver as suas diferenças por meio da compreensão mútua, mesmo hibridação entre conhecimento tradicional e moderno guiados por tradutores. "Consequentemente, o estabelecimento e o funcionamento do "Sistema de Inteligência Regional para a Orinoquia colombiana, RIO , (Wills, 2015), a fim de articular os atores institucionais (universidades, centros de pesquisa, empresas privadas, entre outros) com as comunidades organizadas e comunidades ancestrais no território para promover a geração de conhecimento relevante e pertinente, discussão e apropriação regional e correspondente divulgação em toda a sociedade orinocense. este sistema é consistente com a declaração de Souza (2012), cada modelo de sociedade correspone um modelo de comunicacao e um modelo de educação para construí- la. A construção de "sociedades desenvolvidas" requer uma "comunicação para o desenvolvimento" e uma "educação para o desenvolvimento". A realização da RIO sob a liderança da Universidade do Llanos será o indicador da prática de estratégia de Inteligência Regional. A partir do inestitucional permitirá fazer tangível para a sociedade orinocense a conjución das funções missionais na formação do talento humano, em pesquisa - como reforco da tríada de inovação, ciência e tecnologia, e na projeção social à expansão e fortalecimento da gestão do conhecimento, a sua tradução e aplicação no mundo não académico na tomada de decisão e acesso à conflitos locais. Para UNILLANOS, além do dever para ser como uma entidade pública é imprescindível para responder às vozes dos territórios que assumiram a universidade como os seus próprios, expressões porta-voz representativos e conhecimentos, como porta-estandarte em parcerias intersetoriais e interinstitucionais nos níveis regional e nacional. Os atores interessados devem ter convite para a construção do Sistema de Inteligência Regional, à frente do Instituto de Ciências Ambientais da Colômbia Orinoquia -ICAOC e concurso ativo da comunidade acadêmica institucional.

Clara Inés Caro Caro

Professor Instituto de Ciências Ambientais da Orinoquia colombiana MSc. Doutorando em Ciências Agrárias Universidad de los Llanoss

Referências Bibliográficas

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