Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una
revisión con énfasis en especies de agua dulce de Sur América
Antioxidants in the cryopreservation of fish semen: a review with emphasis
on freshwater species from south America
Antioxidantes na criopreservação de sêmen de peixes: uma revisão com
ênfase em espécies de água doce da América do Sul
RESUMEN
El rápido crecimiento de la población mundial ha conducido
a una sobreexplotación de los recursos naturales y, los recur-
sos hídricos no son la excepción; afectando las poblaciones
de peces en todo el mundo. Además, la poca variabilidad en
las especies de interés comercial y los pocos avances en el
desarrollo de paquetes tecnológicos y productivos conlle-
van a que esta problemática se acentúe. La crioconservación
seminal es una técnica que permite el resguardo del ma-
terial genético durante tiempo indefinido, permitiendo su
disponibilidad constante. Sin embargo, puede causar algunos
efectos negativos sobre la integridad celular y sus funciones.
Dentro de esto, la formación de cristales de hielo, el estrés
osmótico y con gran relevancia el estrés oxidativo son los de
mayor incidencia. De acuerdo a lo anterior, el uso de sustan-
cias con capacidad de reducir los efectos del estrés oxidativo
como lo son los antioxidantes pueden constituirse como una
alternativa de mejora de estos procesos conllevando a la es-
tandarización de protocolos mejorados para su aplicación en
bancos de germoplasma. El objetivo de esta revisión es hacer
una breve descripción de la crioconservación seminal como
biotecnología reproductiva, sus usos e implicaciones y de al-
gunos de los trabajos desarrollados en especies nativas de
Sur América con el uso de sustancias antioxidantes.
Diana N Guaje-Ramírez1 Víctor M Medina-Robles2
La Revista Orinoquia es una revista de acceso abierto revisada por pares. Este es un artículo de acceso abierto
distribuido bajo los términos de la Licencia Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC-BY 4.0), que
permite el uso, distribución y reproducción sin restricciones en cualquier medio, siempre que se acredite el autor
y la fuente originales.
Consulte http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
OPEN ACCESS
Como Citar (Norma Vancouver): Guaje-Ramírez DN, Medina-Robles VM. Antioxidantes en la
crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce de Sur
América. Orinoquia, 2023;27(2): e-765 https://doi.org/10.22579/20112629.765
Artículo de revisión
Recibido: 08 de mayo de 2023
Aceptado: 27 de septiembre de 2023
Publicado: 16 de Diciembre de 2023
1 MVZ, MSc (c),Estudiante de Maestría en
Acuicultura, Grupo de Investigación sobre
Reproducción y Toxicología de Organismos
Acuáticos – GRITOX, Instituto de Acuicultura
– IALL, Facultad de Ciencias Agropecuarias
y Recursos Naturales, Universidad de los
Llanos, Villavicencio, Colombia, Email: diana.
[email protected]
https://orcid.org/0000-0001-6519-6372
2 MVZ, MSc, PhD, Grupo de Investigación sobre
Reproducción y Toxicología de Organismos
Acuáticos – GRITOX, Instituto de Acuicultura
– IALL, Facultad de Ciencias Agropecuarias
y Recursos Naturales, Universidad de los
Llanos, Villavicencio, Colombia, Email:
[email protected]
https://orcid.org/0000-0002-4871-2715
Palabras clave: Amenaza, bancos de
germoplasma, calidad seminal, estrés
oxidativo
2 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...
ABSTRACT
The rapid growth of the world population has led to an overexploitation of natural
resources and water resources are no exception; affecting fish populations around
the world. Furthermore, the little variability in the species of commercial interest
and the few advances in the development of technological and productive packa-
ges lead to this problem being accentuated. Seminal cryopreservation is a techni-
que that allows the protection of genetic material for an indefinite period of time,
allowing its constant availability. However, it can cause some negative effects on
cellular integrity and functions. Within this, the formation of ice crystals, osmotic
stress and, with great relevance, oxidative stress are those with the greatest inci-
dence. According to the above, the use of substances with the capacity to reduce
the effects of oxidative stress such as antioxidants can be constituted as an alter-
native to improve these processes, leading to the standardization of improved pro-
tocols for their application in germplasm banks. The aim of this review is to make a
brief description of seminal cryopreservation as a reproductive biotechnology, its
uses and implications and some of the work developed in native South American
species with the use of antioxidant substances.
Keywords: Threat, germplasm banks, semen quality, oxidative stress
RESUMO
O rápido crescimento da população mundial levou a uma sobreexploração dos re-
cursos naturais e os recursos hídricos não são exceção; afetando populações de
peixes no mundo todo. Além disso, a pouca variabilidade nas espécies de interesse
comercial e os poucos avanços no desenvolvimento de pacotes tecnológicos e pro-
dutivos fazem com que este problema seja acentuado. A criopreservação seminal
é uma técnica que permite a proteção do material genético por tempo indetermi-
nado, permitindo sua disponibilidade constante. No entanto, pode causar alguns
efeitos negativos na integridade e funções celulares. Dentro destes, a formação de
cristais de gelo, o estresse osmótico e, com grande relevância, o estresse oxidati-
vo são os que apresentam maior incidência. De acordo com o exposto, a utilização
de substâncias com capacidade de reduzir os efeitos do estresse oxidativo como
os antioxidantes podem se constituir como uma alternativa para melhorar esses
processos, levando à padronização de protocolos aprimorados para sua aplicação
em bancos genéticos. O objetivo desta revisão é fazer uma breve descrição da crio-
preservação seminal como biotecnologia reprodutiva, seus usos e implicações e
alguns dos trabalhos desenvolvidos em espécies nativas da América do Sul com o
uso de substâncias antioxidantes.
Palavras chave: Ameaça, bancos de germoplasma, qualidade do sêmen, estresse
oxidativo.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...
ABSTRACT
The rapid growth of the world population has led to an overexploitation of natural
resources and water resources are no exception; affecting fish populations around
the world. Furthermore, the little variability in the species of commercial interest
and the few advances in the development of technological and productive packa-
ges lead to this problem being accentuated. Seminal cryopreservation is a techni-
que that allows the protection of genetic material for an indefinite period of time,
allowing its constant availability. However, it can cause some negative effects on
cellular integrity and functions. Within this, the formation of ice crystals, osmotic
stress and, with great relevance, oxidative stress are those with the greatest inci-
dence. According to the above, the use of substances with the capacity to reduce
the effects of oxidative stress such as antioxidants can be constituted as an alter-
native to improve these processes, leading to the standardization of improved pro-
tocols for their application in germplasm banks. The aim of this review is to make a
brief description of seminal cryopreservation as a reproductive biotechnology, its
uses and implications and some of the work developed in native South American
species with the use of antioxidant substances.
Keywords: Threat, germplasm banks, semen quality, oxidative stress
RESUMO
O rápido crescimento da população mundial levou a uma sobreexploração dos re-
cursos naturais e os recursos hídricos não são exceção; afetando populações de
peixes no mundo todo. Além disso, a pouca variabilidade nas espécies de interesse
comercial e os poucos avanços no desenvolvimento de pacotes tecnológicos e pro-
dutivos fazem com que este problema seja acentuado. A criopreservação seminal
é uma técnica que permite a proteção do material genético por tempo indetermi-
nado, permitindo sua disponibilidade constante. No entanto, pode causar alguns
efeitos negativos na integridade e funções celulares. Dentro destes, a formação de
cristais de gelo, o estresse osmótico e, com grande relevância, o estresse oxidati-
vo são os que apresentam maior incidência. De acordo com o exposto, a utilização
de substâncias com capacidade de reduzir os efeitos do estresse oxidativo como
os antioxidantes podem se constituir como uma alternativa para melhorar esses
processos, levando à padronização de protocolos aprimorados para sua aplicação
em bancos genéticos. O objetivo desta revisão é fazer uma breve descrição da crio-
preservação seminal como biotecnologia reprodutiva, seus usos e implicações e
alguns dos trabalhos desenvolvidos em espécies nativas da América do Sul com o
uso de substâncias antioxidantes.
Palavras chave: Ameaça, bancos de germoplasma, qualidade do sêmen, estresse
oxidativo.
Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles3
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
INTRODUCCIÓN
En el siglo XXI, el reconocimiento de los sectores
de la pesca y la acuicultura por su contribución
esencial a la seguridad alimentaria y la nutrición
mundial ha ido en aumento. Dentro de esto, la
producción total mundial de animales acuáticos
en 2020 fue de 178 millones de toneladas, de las
cuales la pesca de captura contribuyó con el 51
% y la acuicultura con el 49 %. En cuanto a esto;
de la producción total, más de 157 millones de
toneladas se emplearon para consumo humano
y los 20 millones de toneladas restantes se
destinaron a usos no alimentarios, principalmente
para la producción de harina y aceite de pescado
(Food and Agriculture Organization - FAO, 2022).
En las Américas entre 2011 y 2020, la acuicultura
de aguas continentales y la acuicultura de aguas
marinas en primer y segundo lugar respectiva-
mente, fueron las que contribuyeron en mayor me-
dida a la producción mundial (22 millones apróx.
c/u), siendo la pesca de captura en aguas conti-
nentales y la pesca de captura en aguas marinas
las de menor contribución (18 millones apróx c/u).
Por otra parte, se ha evidenciado que en general
la tendencia a largo plazo de la pesca de captura
mundial es a mantenerse relativamente estable;
desde finales de la década de 1980 las capturas
han fluctuado entre los 86 y los 93 millones de to-
neladas/año. Por su parte, la Acuicultura aumenta
su producción año tras año (Food and Agriculture
Organization - FAO, 2022), aspectos que podrían
influenciar en la diversidad íctica mundial.
Sur América posee una gran riqueza de especies
de peces dulceacuícolas. De estos, Colombia ocu-
pa el segundo lugar con 1435 especies registra-
das hasta el momento (Maldonado-Ocampo et
al., 2008). Es importante mencionar que varios de
estos países han dado un tratamiento regional a la
vulnerabilidad de sus especies, incluyendo los pe-
ces en algunos casos, definiendo prioridades de
conservación. Esta gran diversidad de peces con-
trasta con el ritmo lento de avance de las políticas
de conservación, uso no controlado del recurso
íctico y la escasa visualización de su megadiversi-
dad; ya que en la mayoría de los casos no existen
áreas protegidas dedicadas específicamente al
resguardo de las especies y su aprovechamiento
sostenible (Mojica et al., 2012).
Especies nativas Suramericanas como la Colos-
soma macropromum de gran importancia por ser
la especie más cultivada en Brasil, Prochilodus li-
neatus y Prochilodus brevis en el sureste y nores-
te de Brasil respectivamente o Rhamdia quelen
con una amplia distribución geográfica desde el
suroeste de México hasta el centro de Argentina
(Hernández et al., 2015); tienen un importante pa-
pel no solo biológico sino también social en el caso
de la pesca de subsistencia y productivo para las
granjas comerciales debido a su valor económico
y desempeño (Pereira Pereira y Martinez, 2008)
(Calcagnotto y De Almeida Toledo-Filho, 2000)
(Marchioro y Baldisserotto, 1999) (Dourado, 1981).
A pesar de su importancia, algunas de estas espe-
cies se enfrentan problemáticas como el declive
de sus poblaciones y la disminución de la variabili-
dad genética en los cultivos en cautiverio, razones
que pueden conllevar a la amenaza o desaparición
de algunas de ellas (Reis et al., 2016). a sobrepes-
ca, la deforestación, la contaminación, los cambios
hidrobiológicos, la introducción de especies exó-
ticas y la fragmentación ambiental, son algunas
de las causas de este declive (Fidalgo-Guerreiro
y Ferreira, 2011). Adicionalmente, la creación de
barreras físicas permanentes como las represas
bloquean los movimientos de especies migrato-
rias hacia las partes altas de las cuencas interrum-
piendo su desarrollo y reproducción (Chapman et
al., 2012; Palhares et al., 2020). Para disminuir es-
tos efectos, se requieren diferentes estrategias
de conservación que mitiguen el declive de las po-
blaciones de estas especies (Galo et al., 2011). Es
por esto que el objetivo de esta revisión es hacer
una breve descripción de la crioconservación se-
minal como biotecnología reproductiva, sus usos
e implicaciones y recopilar trabajos que adicio-
nen sustancias antioxidantes en los protocolos
de congelación desarrollados para estas especies
nativas de Sur América.
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
INTRODUCCIÓN
En el siglo XXI, el reconocimiento de los sectores
de la pesca y la acuicultura por su contribución
esencial a la seguridad alimentaria y la nutrición
mundial ha ido en aumento. Dentro de esto, la
producción total mundial de animales acuáticos
en 2020 fue de 178 millones de toneladas, de las
cuales la pesca de captura contribuyó con el 51
% y la acuicultura con el 49 %. En cuanto a esto;
de la producción total, más de 157 millones de
toneladas se emplearon para consumo humano
y los 20 millones de toneladas restantes se
destinaron a usos no alimentarios, principalmente
para la producción de harina y aceite de pescado
(Food and Agriculture Organization - FAO, 2022).
En las Américas entre 2011 y 2020, la acuicultura
de aguas continentales y la acuicultura de aguas
marinas en primer y segundo lugar respectiva-
mente, fueron las que contribuyeron en mayor me-
dida a la producción mundial (22 millones apróx.
c/u), siendo la pesca de captura en aguas conti-
nentales y la pesca de captura en aguas marinas
las de menor contribución (18 millones apróx c/u).
Por otra parte, se ha evidenciado que en general
la tendencia a largo plazo de la pesca de captura
mundial es a mantenerse relativamente estable;
desde finales de la década de 1980 las capturas
han fluctuado entre los 86 y los 93 millones de to-
neladas/año. Por su parte, la Acuicultura aumenta
su producción año tras año (Food and Agriculture
Organization - FAO, 2022), aspectos que podrían
influenciar en la diversidad íctica mundial.
Sur América posee una gran riqueza de especies
de peces dulceacuícolas. De estos, Colombia ocu-
pa el segundo lugar con 1435 especies registra-
das hasta el momento (Maldonado-Ocampo et
al., 2008). Es importante mencionar que varios de
estos países han dado un tratamiento regional a la
vulnerabilidad de sus especies, incluyendo los pe-
ces en algunos casos, definiendo prioridades de
conservación. Esta gran diversidad de peces con-
trasta con el ritmo lento de avance de las políticas
de conservación, uso no controlado del recurso
íctico y la escasa visualización de su megadiversi-
dad; ya que en la mayoría de los casos no existen
áreas protegidas dedicadas específicamente al
resguardo de las especies y su aprovechamiento
sostenible (Mojica et al., 2012).
Especies nativas Suramericanas como la Colos-
soma macropromum de gran importancia por ser
la especie más cultivada en Brasil, Prochilodus li-
neatus y Prochilodus brevis en el sureste y nores-
te de Brasil respectivamente o Rhamdia quelen
con una amplia distribución geográfica desde el
suroeste de México hasta el centro de Argentina
(Hernández et al., 2015); tienen un importante pa-
pel no solo biológico sino también social en el caso
de la pesca de subsistencia y productivo para las
granjas comerciales debido a su valor económico
y desempeño (Pereira Pereira y Martinez, 2008)
(Calcagnotto y De Almeida Toledo-Filho, 2000)
(Marchioro y Baldisserotto, 1999) (Dourado, 1981).
A pesar de su importancia, algunas de estas espe-
cies se enfrentan problemáticas como el declive
de sus poblaciones y la disminución de la variabili-
dad genética en los cultivos en cautiverio, razones
que pueden conllevar a la amenaza o desaparición
de algunas de ellas (Reis et al., 2016). a sobrepes-
ca, la deforestación, la contaminación, los cambios
hidrobiológicos, la introducción de especies exó-
ticas y la fragmentación ambiental, son algunas
de las causas de este declive (Fidalgo-Guerreiro
y Ferreira, 2011). Adicionalmente, la creación de
barreras físicas permanentes como las represas
bloquean los movimientos de especies migrato-
rias hacia las partes altas de las cuencas interrum-
piendo su desarrollo y reproducción (Chapman et
al., 2012; Palhares et al., 2020). Para disminuir es-
tos efectos, se requieren diferentes estrategias
de conservación que mitiguen el declive de las po-
blaciones de estas especies (Galo et al., 2011). Es
por esto que el objetivo de esta revisión es hacer
una breve descripción de la crioconservación se-
minal como biotecnología reproductiva, sus usos
e implicaciones y recopilar trabajos que adicio-
nen sustancias antioxidantes en los protocolos
de congelación desarrollados para estas especies
nativas de Sur América.
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...4 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
ESTRATEGIAS DE CONSERVACIÓN
DE RECURSOS GENÉTICOS
Dentro de las estrategias de conservación, las in
situ, tienen como objetivo la protección de áreas
de gran relevancia ecológica como sitios de deso-
ve y reproducción. Allí se deben aplicar grandes es-
fuerzos de conservación que minimicen el peligro
de estas especies (Reynalte-Tataje et al., 2020).
Por otro lado, otras estrategias que permitan la
flexibilización de los períodos reproductivos y op-
timicen los programas de reproducción asistida
como la crioconservación seminal y mediante ésta
la creación de bancos de germoplasma, son igual-
mente de gran importancia. Los bancos de germo-
plasma son un ejemplo de conservación ex situ, allí
se almacenan recursos genéticos y se mantienen
disponibles para realizar procedimientos repro-
ductivos dentro o fuera del laboratorio (Cabrita et
al., 2014) y (Cabrita et al., 2010).
Generalmente, las especies criadas en cautiverio,
tras sucesivos cruces, aumentan los niveles de
consanguinidad y se va disminuyendo la variabi-
lidad genética. Como consecuencia de esto, hay
pérdida de producción por reducción de peso y
aumento de enfermedades y anormalidades mor-
fológicas (Migaud, 2013). Para minimizar los cruces
con individuos emparentados, profesionales y
productores por medio de bancos de germoplas-
ma pueden tener acceso a recursos genéticos,
como espermatozoides y ovocitos de otras gran-
jas o incluso de poblaciones silvestres y así con-
tribuir a la recuperación de especies en peligro
de extinción, evitar la disminución de la variabili-
dad genética y hasta asegurar la reintroducción
en el medio natural de algunas especies (Cabri-
ta, 2022) promoviendo beneficios económicos
al proporcionar gametos de buena calidad para
la reproducción asistida en programas de cría de
animales. Para esto es necesario conocer la biolo-
gía reproductiva de las especies y desarrollar de
protocolos de congelación específicos con el fin
de obtener gametos de buena calidad para la re-
producción artificial (Medina-Robles et al., 2005).
LA CRIOCONSERVACIÓN SEMINAL
Y SUS IMPLICACIONES
La crioconservación es una técnica ampliamen-
te utilizada en el mundo (Alves Pereira, 2015) que
puede conservar indefinidamente células, tejidos
o embriones a través de congelación a temperatu-
ras criogénicas generalmente en nitrógeno líquido
a -196ºC (Betsy y Kumar, 2020). Esta tiene gran
importancia para la acuicultura comercial por sus
múltiples ventajas pues garantiza el almacena-
miento del material en bancos de germoplasma,
permite el intercambio genético entre diferentes
instituciones de investigación y piscícolas, facili-
ta el transporte, aumenta la producción y elimina
los problemas causados por la madurez gonadal
asincrónica entre machos y hembras (Suquet et
al., 2000) (Maria et al., 2011). No obstante, según
(Cabrita et al., 2014) ésta es una técnica que puede
causar alrededor de 50% de daño celular debido
principalmente a: formación de cristales de hielo,
toxicidad de los crioprotectores y sensibilidad de
los espermatozoides al estrés oxidativo y espe-
cies reactivas de oxígeno (ROS), reduciendo la in-
tegridad estructural y funcional de los espermato-
zoides (Da Silva y Guerra, 2012).
En cuanto a la formación de cristales de hielo,
estos se forman intra y extracelularmente poste-
rior a la congelación y son tensiones resultantes
de la interacción agua-soluto que generan daños
mecánicos irreversibles en organelos como la mi-
tocondria y la membrana plasmática (Cabrita et
al., 2005). También los cambios de temperatura
fisiológica hasta temperatura por debajo del pun-
to de congelación modifican la configuración de la
membrana plasmática y sus proteínas, afectando
el intercambio iónico (Holt, 2000a). Por otra par-
te, en el proceso inverso (descongelación) ocurren
daños debido a la entrada de agua en la célula (re-
hidratación), por lo cual, este proceso debe ser
rápido, evitando la reagrupación de cristales de
hielo (Mazur, 1984).
Especies reactivas de oxígeno (ROS) es el térmi-
no generalmente utilizado para describir los pro
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
ESTRATEGIAS DE CONSERVACIÓN
DE RECURSOS GENÉTICOS
Dentro de las estrategias de conservación, las in
situ, tienen como objetivo la protección de áreas
de gran relevancia ecológica como sitios de deso-
ve y reproducción. Allí se deben aplicar grandes es-
fuerzos de conservación que minimicen el peligro
de estas especies (Reynalte-Tataje et al., 2020).
Por otro lado, otras estrategias que permitan la
flexibilización de los períodos reproductivos y op-
timicen los programas de reproducción asistida
como la crioconservación seminal y mediante ésta
la creación de bancos de germoplasma, son igual-
mente de gran importancia. Los bancos de germo-
plasma son un ejemplo de conservación ex situ, allí
se almacenan recursos genéticos y se mantienen
disponibles para realizar procedimientos repro-
ductivos dentro o fuera del laboratorio (Cabrita et
al., 2014) y (Cabrita et al., 2010).
Generalmente, las especies criadas en cautiverio,
tras sucesivos cruces, aumentan los niveles de
consanguinidad y se va disminuyendo la variabi-
lidad genética. Como consecuencia de esto, hay
pérdida de producción por reducción de peso y
aumento de enfermedades y anormalidades mor-
fológicas (Migaud, 2013). Para minimizar los cruces
con individuos emparentados, profesionales y
productores por medio de bancos de germoplas-
ma pueden tener acceso a recursos genéticos,
como espermatozoides y ovocitos de otras gran-
jas o incluso de poblaciones silvestres y así con-
tribuir a la recuperación de especies en peligro
de extinción, evitar la disminución de la variabili-
dad genética y hasta asegurar la reintroducción
en el medio natural de algunas especies (Cabri-
ta, 2022) promoviendo beneficios económicos
al proporcionar gametos de buena calidad para
la reproducción asistida en programas de cría de
animales. Para esto es necesario conocer la biolo-
gía reproductiva de las especies y desarrollar de
protocolos de congelación específicos con el fin
de obtener gametos de buena calidad para la re-
producción artificial (Medina-Robles et al., 2005).
LA CRIOCONSERVACIÓN SEMINAL
Y SUS IMPLICACIONES
La crioconservación es una técnica ampliamen-
te utilizada en el mundo (Alves Pereira, 2015) que
puede conservar indefinidamente células, tejidos
o embriones a través de congelación a temperatu-
ras criogénicas generalmente en nitrógeno líquido
a -196ºC (Betsy y Kumar, 2020). Esta tiene gran
importancia para la acuicultura comercial por sus
múltiples ventajas pues garantiza el almacena-
miento del material en bancos de germoplasma,
permite el intercambio genético entre diferentes
instituciones de investigación y piscícolas, facili-
ta el transporte, aumenta la producción y elimina
los problemas causados por la madurez gonadal
asincrónica entre machos y hembras (Suquet et
al., 2000) (Maria et al., 2011). No obstante, según
(Cabrita et al., 2014) ésta es una técnica que puede
causar alrededor de 50% de daño celular debido
principalmente a: formación de cristales de hielo,
toxicidad de los crioprotectores y sensibilidad de
los espermatozoides al estrés oxidativo y espe-
cies reactivas de oxígeno (ROS), reduciendo la in-
tegridad estructural y funcional de los espermato-
zoides (Da Silva y Guerra, 2012).
En cuanto a la formación de cristales de hielo,
estos se forman intra y extracelularmente poste-
rior a la congelación y son tensiones resultantes
de la interacción agua-soluto que generan daños
mecánicos irreversibles en organelos como la mi-
tocondria y la membrana plasmática (Cabrita et
al., 2005). También los cambios de temperatura
fisiológica hasta temperatura por debajo del pun-
to de congelación modifican la configuración de la
membrana plasmática y sus proteínas, afectando
el intercambio iónico (Holt, 2000a). Por otra par-
te, en el proceso inverso (descongelación) ocurren
daños debido a la entrada de agua en la célula (re-
hidratación), por lo cual, este proceso debe ser
rápido, evitando la reagrupación de cristales de
hielo (Mazur, 1984).
Especies reactivas de oxígeno (ROS) es el térmi-
no generalmente utilizado para describir los pro
Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles5
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
oxidantes derivados del oxígeno y pueden desem-
peñar un papel beneficioso o perjudicial según su
naturaleza, concentración, ubicación y tiempo de
exposición (Sandoval-Vargas et al., 2021). Las ROS
se pueden dividir en radicales y no radicales. Las
especies radicales incluyen el anión superóxido (O),
el radical hidroxilo (OH), el radical peroxilo (ROO) y
el óxido nítrico (NO). Los compuestos no radicales
incluyen moléculas como el peróxido de hidrógeno
(H2O2), el oxígeno singlete (1O2), el ácido hipocloro-
so (HOCL) y el peroxinitrito (ONOO−). De estos, el
OH se considera el más dañino porque puede reac-
cionar rápidamente con la mayoría de las molécu-
las orgánicas e inorgánicas de la célula, incluidos el
ADN, las proteínas, los lípidos, los aminoácidos, los
azúcares y los metales (Kohen y Nyska, 2002).
En condiciones biológicas normales, el organismo
que es aeróbico, produce constantemente ROS en
funciones metabólicas tales como la producción
de energía en la cadena de transporte de electro-
nes y la eliminación de agentes agresivos a través
de la fagocitosis. Una alta producción de ROS pro-
voca lesiones y daños irreversibles en células y te-
jidos (Agarwal et al., 2005), a lo que se le conoce
como estrés oxidativo.
El estrés oxidativo se produce entonces debido al
desequilibrio entre la producción de ROS y el sis-
tema antioxidante natural de las células. En los es-
permatozoides esto conlleva a la peroxidación de
los fosfolípidos de la membrana, la oxidación de
proteínas, daño del ADN, afectando la motilidad,
la viabilidad, la integridad acrosomal y el potencial
de fertilización (Ball, 2008), entre otros.
Adicional a esto, los espermatozoides se someten
fácilmente al estrés oxidativo debido a la falta de
citoplasma, el cual es una rica fuente de enzimas
antioxidantes naturales (Zini y Libman, 2014). Esto
sucede debido a que en las etapas finales de la es-
permatogénesis, los espermatozoides pierden la
mayor parte de su citoplasma, siendo privados de
una fracción de antioxidantes endógenos (Carvalho
et al., 2002). Como resultado de la presencia de
dobles enlaces en los ácidos grasos poliinsatu-
rados de la membrana plasmática con átomos de
hidrógeno altamente reactivos de los espermato-
zoides, hacen que ésta sea susceptible al ataque
de ROS, los cuales modifican la estructura química,
afectan la permeabilidad selectiva y generan pero-
xidación lipídica (Bansal y Bilaspuri, 2011)
En la congelación, la producción excesiva de ROS
altera el equilibrio celular de óxido-reducción (Re-
dox) interrumpe sus funciones biológicas norma-
les (Sikka, 2001) y provoca estrés oxidativo que es
uno de los principales factores en la disminución
de la calidad del esperma (Palhares et al., 2021). De
igual forma, en la descongelación el choque térmi-
co y la exposición al oxígeno atmosférico hace que
las células sean susceptibles a la formación exce-
siva de ROS (Olfati Karaji et al., 2014).
EVALUACIÓN DE CALIDAD
SEMINAL Y ESTRÉS OXIDATIVO.
Por lo anterior, determinar los aspectos cualita-
tivos del semen fresco previo a la congelación es
imprescindible en la aplicación de la biotecnología
de la crioconservación seminal, porque puede pre-
decir el éxito del material almacenado después de
la descongelación (Palhares et al., 2020).
La motilidad espermática es el parámetro respon-
sable del potencial de fertilización de los esperma-
tozoides, junto con la motilidad total, la duración
de la motilidad y la motilidad progresiva y mues-
tran la capacidad del espermatozoide para mover-
se en busca del ovocito (Palhares et al., 2021). Por
su parte, la duración de la motilidad es una com-
pensación entre el nivel de reservas de energía
que posee una célula y el proceso de daño osmóti-
co experimentado (Cosson, 2019), ésta determina
el tiempo requerido por los espermatozoides para
penetrar en el micropilo del ovocito para que ocu-
rra la fertilización (Ricardo et al., 1996).
La morfología y la integridad de membrana plas-
mática (IMP) del espermatozoide están correla-
cionadas con el potencial fertilizante del esperma,
pues la integridad de sus estructuras es esencial
para mejorar su potencial fertilizante y, en algunos
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
oxidantes derivados del oxígeno y pueden desem-
peñar un papel beneficioso o perjudicial según su
naturaleza, concentración, ubicación y tiempo de
exposición (Sandoval-Vargas et al., 2021). Las ROS
se pueden dividir en radicales y no radicales. Las
especies radicales incluyen el anión superóxido (O),
el radical hidroxilo (OH), el radical peroxilo (ROO) y
el óxido nítrico (NO). Los compuestos no radicales
incluyen moléculas como el peróxido de hidrógeno
(H2O2), el oxígeno singlete (1O2), el ácido hipocloro-
so (HOCL) y el peroxinitrito (ONOO−). De estos, el
OH se considera el más dañino porque puede reac-
cionar rápidamente con la mayoría de las molécu-
las orgánicas e inorgánicas de la célula, incluidos el
ADN, las proteínas, los lípidos, los aminoácidos, los
azúcares y los metales (Kohen y Nyska, 2002).
En condiciones biológicas normales, el organismo
que es aeróbico, produce constantemente ROS en
funciones metabólicas tales como la producción
de energía en la cadena de transporte de electro-
nes y la eliminación de agentes agresivos a través
de la fagocitosis. Una alta producción de ROS pro-
voca lesiones y daños irreversibles en células y te-
jidos (Agarwal et al., 2005), a lo que se le conoce
como estrés oxidativo.
El estrés oxidativo se produce entonces debido al
desequilibrio entre la producción de ROS y el sis-
tema antioxidante natural de las células. En los es-
permatozoides esto conlleva a la peroxidación de
los fosfolípidos de la membrana, la oxidación de
proteínas, daño del ADN, afectando la motilidad,
la viabilidad, la integridad acrosomal y el potencial
de fertilización (Ball, 2008), entre otros.
Adicional a esto, los espermatozoides se someten
fácilmente al estrés oxidativo debido a la falta de
citoplasma, el cual es una rica fuente de enzimas
antioxidantes naturales (Zini y Libman, 2014). Esto
sucede debido a que en las etapas finales de la es-
permatogénesis, los espermatozoides pierden la
mayor parte de su citoplasma, siendo privados de
una fracción de antioxidantes endógenos (Carvalho
et al., 2002). Como resultado de la presencia de
dobles enlaces en los ácidos grasos poliinsatu-
rados de la membrana plasmática con átomos de
hidrógeno altamente reactivos de los espermato-
zoides, hacen que ésta sea susceptible al ataque
de ROS, los cuales modifican la estructura química,
afectan la permeabilidad selectiva y generan pero-
xidación lipídica (Bansal y Bilaspuri, 2011)
En la congelación, la producción excesiva de ROS
altera el equilibrio celular de óxido-reducción (Re-
dox) interrumpe sus funciones biológicas norma-
les (Sikka, 2001) y provoca estrés oxidativo que es
uno de los principales factores en la disminución
de la calidad del esperma (Palhares et al., 2021). De
igual forma, en la descongelación el choque térmi-
co y la exposición al oxígeno atmosférico hace que
las células sean susceptibles a la formación exce-
siva de ROS (Olfati Karaji et al., 2014).
EVALUACIÓN DE CALIDAD
SEMINAL Y ESTRÉS OXIDATIVO.
Por lo anterior, determinar los aspectos cualita-
tivos del semen fresco previo a la congelación es
imprescindible en la aplicación de la biotecnología
de la crioconservación seminal, porque puede pre-
decir el éxito del material almacenado después de
la descongelación (Palhares et al., 2020).
La motilidad espermática es el parámetro respon-
sable del potencial de fertilización de los esperma-
tozoides, junto con la motilidad total, la duración
de la motilidad y la motilidad progresiva y mues-
tran la capacidad del espermatozoide para mover-
se en busca del ovocito (Palhares et al., 2021). Por
su parte, la duración de la motilidad es una com-
pensación entre el nivel de reservas de energía
que posee una célula y el proceso de daño osmóti-
co experimentado (Cosson, 2019), ésta determina
el tiempo requerido por los espermatozoides para
penetrar en el micropilo del ovocito para que ocu-
rra la fertilización (Ricardo et al., 1996).
La morfología y la integridad de membrana plas-
mática (IMP) del espermatozoide están correla-
cionadas con el potencial fertilizante del esperma,
pues la integridad de sus estructuras es esencial
para mejorar su potencial fertilizante y, en algunos
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...6 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
casos, su alteración puede explicar la reducción
de la motilidad y hasta pérdida de la capacidad de
fertilización (Streit et al., 2008) (Palhares et al.,
2020). Según Miliorini et al., (2011), el semen con
hasta un 50% de células anormales se considera
adecuado para su uso en procesos de fertilización,
considerando que se deben usar volúmenes de
semen mayores en estas condiciones en compara-
ción con la fertilización con semen fresco.
Igualmente, la evaluación de la integridad mito-
condrial es de suma importancia porque son las
responsables del suministro de ATP, molécula
responsable del mantenimiento de la motilidad
de la célula (Cabrita et al., 2005). De igual manera,
la integridad del DNA de los espermatozoides es
un factor a evaluar porque determina la probabi-
lidad de transmisión de información genética a la
siguiente generación, que es una de las principales
finalidades de la técnica de crioconservación se-
minal (Cabrita et al., 2010).
Es de gran importancia cuantificar el estrés oxi-
dativo, mediante la actividad enzimática de algu-
nas enzimas como la catalasa (CAT), superóxido
dismutasa (SOD), óxido nítrico (NO) ó glutatión
reducido (GR), entre otras; que son antioxidantes
naturales. SOD es una enzima que actúa en la eli-
minación del radical superóxido O y lo convierte en
oxígeno y H2O2 (Lasso et al., 1994). CAT es respon-
sable de la conversión de H2O2 en H2O y O2. El H2O2
puede ser altamente tóxico para la célula porque
atraviesa fácilmente la membrana celular y for-
ma OH¯, lo que puede causar daños graves en el
ADN y la pérdida del potencial fertilizante de los
espermatozoides (Horizonte et al., 2011). Por su
parte el NO en grandes concentraciones, puede
causar daño oxidativo a las membranas lipídicas y
proteínas transmembrana, lo que puede dañar
los ácidos nucleicos (Carvalho et al., 2002). El GR
participa en los mecanismos antioxidantes natu-
rales, siendo parte del sustrato de la enzima glu-
tatión peroxidasa, la cual es importante durante
los procesos antioxidantes en las células (Dickin-
son y Forman, 2002). De acuerdo a esta informa-
ción, la medición de estas enzimas es importante
en la crioconservación, porque puede causar una
disminución en los niveles de la actividad de estas
enzimas al debilitar las barreras antioxidantes de
la célula (Lasso et al., 1994).
Cuantificar estos aspectos de la calidad seminal
pos descongelación es de gran importancia, pues
puede determinar si la calidad de los espermato-
zoides congelados es menor en comparación con
los espermatozoides frescos; y, especialmente si
disminuyó el contenido de antioxidantes naturales
y aumentó el de ROS (Gadea et al., 2011), permitien-
do tomar decisiones en cuanto al mejoramiento de
los protocolos de congelación.
MECANISMOS DE DEFENSA Y
SUSTANCIAS ANTIOXIDANTES
En los organismos, el mecanismo de defensa an-
tioxidante se divide en tres etapas: la primera, la
prevención; allí es donde se inhibe la producción
de ROS. La segunda, la interceptación; que es don-
de se interrumpe la reacción en cadena de oxida-
ción, impidiendo la acción de ROS; y la tercera, la
remediación, en la que se corrige el daño causado
por ROS (Saleh y Agarwal, 2002).
En el semen se encuentran presentes antioxi-
dantes intra y extracelulares que constituyen un
sistema de defensa antioxidante enzimático y no
enzimático natural, responsable de eliminar los
radicales libres que se producen en los diferentes
procesos celulares (Sanocka y Kurpisz, 2004). No
obstante, cabe señalar que la biodisponibilidad
de estos antioxidantes, sus efectos sinérgicos y
su variabilidad entre especies e intraespecies de-
ben estudiarse para comprender el efecto, en este
caso sobre los espermatozoides de peces contra
el daño oxidativo (Félix et al., 2021).
Se han establecido diferentes clasificaciones de
antioxidantes alrededor del mundo (Félix et al.,
2021). La clasificación más simple y ampliamente
aceptada es la división de dos grandes grupos de
antioxidantes según su mecanismo de acción: en-
zimáticos y no enzimáticos (Bunaciu et al., 2012).
Estos son macromoléculas y micromoléculas
respectivamente, provenientes del propio orga-
nismo, cuya función es protegerlo de las acciones
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
casos, su alteración puede explicar la reducción
de la motilidad y hasta pérdida de la capacidad de
fertilización (Streit et al., 2008) (Palhares et al.,
2020). Según Miliorini et al., (2011), el semen con
hasta un 50% de células anormales se considera
adecuado para su uso en procesos de fertilización,
considerando que se deben usar volúmenes de
semen mayores en estas condiciones en compara-
ción con la fertilización con semen fresco.
Igualmente, la evaluación de la integridad mito-
condrial es de suma importancia porque son las
responsables del suministro de ATP, molécula
responsable del mantenimiento de la motilidad
de la célula (Cabrita et al., 2005). De igual manera,
la integridad del DNA de los espermatozoides es
un factor a evaluar porque determina la probabi-
lidad de transmisión de información genética a la
siguiente generación, que es una de las principales
finalidades de la técnica de crioconservación se-
minal (Cabrita et al., 2010).
Es de gran importancia cuantificar el estrés oxi-
dativo, mediante la actividad enzimática de algu-
nas enzimas como la catalasa (CAT), superóxido
dismutasa (SOD), óxido nítrico (NO) ó glutatión
reducido (GR), entre otras; que son antioxidantes
naturales. SOD es una enzima que actúa en la eli-
minación del radical superóxido O y lo convierte en
oxígeno y H2O2 (Lasso et al., 1994). CAT es respon-
sable de la conversión de H2O2 en H2O y O2. El H2O2
puede ser altamente tóxico para la célula porque
atraviesa fácilmente la membrana celular y for-
ma OH¯, lo que puede causar daños graves en el
ADN y la pérdida del potencial fertilizante de los
espermatozoides (Horizonte et al., 2011). Por su
parte el NO en grandes concentraciones, puede
causar daño oxidativo a las membranas lipídicas y
proteínas transmembrana, lo que puede dañar
los ácidos nucleicos (Carvalho et al., 2002). El GR
participa en los mecanismos antioxidantes natu-
rales, siendo parte del sustrato de la enzima glu-
tatión peroxidasa, la cual es importante durante
los procesos antioxidantes en las células (Dickin-
son y Forman, 2002). De acuerdo a esta informa-
ción, la medición de estas enzimas es importante
en la crioconservación, porque puede causar una
disminución en los niveles de la actividad de estas
enzimas al debilitar las barreras antioxidantes de
la célula (Lasso et al., 1994).
Cuantificar estos aspectos de la calidad seminal
pos descongelación es de gran importancia, pues
puede determinar si la calidad de los espermato-
zoides congelados es menor en comparación con
los espermatozoides frescos; y, especialmente si
disminuyó el contenido de antioxidantes naturales
y aumentó el de ROS (Gadea et al., 2011), permitien-
do tomar decisiones en cuanto al mejoramiento de
los protocolos de congelación.
MECANISMOS DE DEFENSA Y
SUSTANCIAS ANTIOXIDANTES
En los organismos, el mecanismo de defensa an-
tioxidante se divide en tres etapas: la primera, la
prevención; allí es donde se inhibe la producción
de ROS. La segunda, la interceptación; que es don-
de se interrumpe la reacción en cadena de oxida-
ción, impidiendo la acción de ROS; y la tercera, la
remediación, en la que se corrige el daño causado
por ROS (Saleh y Agarwal, 2002).
En el semen se encuentran presentes antioxi-
dantes intra y extracelulares que constituyen un
sistema de defensa antioxidante enzimático y no
enzimático natural, responsable de eliminar los
radicales libres que se producen en los diferentes
procesos celulares (Sanocka y Kurpisz, 2004). No
obstante, cabe señalar que la biodisponibilidad
de estos antioxidantes, sus efectos sinérgicos y
su variabilidad entre especies e intraespecies de-
ben estudiarse para comprender el efecto, en este
caso sobre los espermatozoides de peces contra
el daño oxidativo (Félix et al., 2021).
Se han establecido diferentes clasificaciones de
antioxidantes alrededor del mundo (Félix et al.,
2021). La clasificación más simple y ampliamente
aceptada es la división de dos grandes grupos de
antioxidantes según su mecanismo de acción: en-
zimáticos y no enzimáticos (Bunaciu et al., 2012).
Estos son macromoléculas y micromoléculas
respectivamente, provenientes del propio orga-
nismo, cuya función es protegerlo de las acciones
Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles7
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
deletéreas de los ROS y especies reactivas de
nitrógeno (RNS), pudiendo actuar directamente
sobre estos agentes o reparar los daños causados
por ellos (Barreiros et al., 2006). Tanto los enzimá-
ticos como los no enzimáticos reducen las concen-
traciones de agentes oxidantes en el semen a nive-
les fisiológicos y mantienen una fertilidad natural
y asistida más adecuada (Saleh y Agarwal, 2002).
Félix et al., (2021) trató de identificar y clasifi-
car todas las sustancias antioxidantes utilizadas
para mejorar la calidad de los espermatozoides
de peces y como resultado divide los antioxidan-
tes enzimáticos en primarios y secundarios. Por
su parte, postula que dentro de los antioxidantes
no enzimáticos se pueden encontrar las vitaminas,
minerales, aminoácidos, acidos grasos (omega 3 y
6), carotenoides, carnitinas, componentes polife-
nólicos y antioxidantes de bajo peso molecular.
Está claro que en la crioconservación seminal es-
tos mecanismos naturales no son suficientes para
la protección celular (Sanches et al., 2013) por lo
que los antioxidantes pueden ser utilizados como
suplementos en los diluyentes de congelación del
semen de peces (Figueroa et al., 2018) o en las so-
luciones activadoras (Lahnsteiner y Caberlotto,
2012) actuando como moduladores de la osmola-
ridad o proporcionando energía a las células para
el movimiento de los espermatozoides así como lo
hacen los azucares adicionados en las soluciones
de activación (Adames et al., 2015).
Algunos estudios en peces de agua salada han
demostrado que la adición de antioxidantes en
los medios de congelación de semen puede tener
efectos positivos en diferentes parámetros celu-
lares como la motilidad (Martínez-Páramo et al.,
2012) y su efecto puede depender del tipo y la con-
centración usada (Cao y Cutler, 1993).
ANTIOXIDANTES EN LA
CRIOCONSERVACIÓN SEMINAL DE
ESPECIES NATIVAS DE SUR AMÉRICA
Para conocer las sustancias antioxidantes que
se han utilizado en la conservación de semen de
peces nativos de Sur América y sus efectos, a con-
tinuación, se presenta una revisión de los trabajos
en los que evaluaron la adición de estas sustancias
en el medio de activación o en el medio de conge-
lación de semen, incluyendo una tabla resumen
con los principales resultados obtenidos por dife-
rentes autores (Tabla 1).
Antioxidantes enzimáticos
Paula et al., (2012) evaluaron la adición de GR a do-
sis de 0,5; 1,0 y 1,5 mM en el medio de congelación,
sobre la motilidad (%) y duración de la motilidad
postdescongelación de semen de P. lineatus. Allí,
los autores no evidenciaron influencia en la tasa y
duración de la motilidad mediante la adición de GR
con respecto al control sin ningún tipo de antioxi-
dante y le atribuyen estos resultados posiblemen-
te a las bajas concentraciones utilizadas.
Por su parte, Alves Pereira (2015) evaluó el efec-
to de la adición de diferentes concentraciones
de GR y ATP en los medios de congelación de Co-
lossoma macropomum y encontraron que todas
las concentraciones de GR y ATP tuvieron una
reducción gradual (mayor a 50%) comparados
con el control en la producción de ROS, princi-
palmente ATP a 15; 22,5 y 30 mM. La fluidez de
membrana fue mejor que el control con GR a 4 y
6 mM y con 2 y 4 mM se mantuvo más eficiente
el período de motilidad, motilidad total y pro-
gresiva. Ninguna concentración de GR o ATP
cambió la fragmentación del ADN ni la peroxida-
ción lipídica. Por lo que los autores recomiendan
la adición de GR a 4 Mm en la congelación de C.
macropomum.
Antioxidantes no enzimáticos
• Vitaminas y aminoácidos
Las vitaminas C y E son sustancias que se pueden
utilizar para reducir el daño causado por altas con-
centraciones de radicales libres, brindando protec-
ción al ADN del semen y las membranas celulares
contra la peroxidación (Nordberg y Arnér, 2001).
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
deletéreas de los ROS y especies reactivas de
nitrógeno (RNS), pudiendo actuar directamente
sobre estos agentes o reparar los daños causados
por ellos (Barreiros et al., 2006). Tanto los enzimá-
ticos como los no enzimáticos reducen las concen-
traciones de agentes oxidantes en el semen a nive-
les fisiológicos y mantienen una fertilidad natural
y asistida más adecuada (Saleh y Agarwal, 2002).
Félix et al., (2021) trató de identificar y clasifi-
car todas las sustancias antioxidantes utilizadas
para mejorar la calidad de los espermatozoides
de peces y como resultado divide los antioxidan-
tes enzimáticos en primarios y secundarios. Por
su parte, postula que dentro de los antioxidantes
no enzimáticos se pueden encontrar las vitaminas,
minerales, aminoácidos, acidos grasos (omega 3 y
6), carotenoides, carnitinas, componentes polife-
nólicos y antioxidantes de bajo peso molecular.
Está claro que en la crioconservación seminal es-
tos mecanismos naturales no son suficientes para
la protección celular (Sanches et al., 2013) por lo
que los antioxidantes pueden ser utilizados como
suplementos en los diluyentes de congelación del
semen de peces (Figueroa et al., 2018) o en las so-
luciones activadoras (Lahnsteiner y Caberlotto,
2012) actuando como moduladores de la osmola-
ridad o proporcionando energía a las células para
el movimiento de los espermatozoides así como lo
hacen los azucares adicionados en las soluciones
de activación (Adames et al., 2015).
Algunos estudios en peces de agua salada han
demostrado que la adición de antioxidantes en
los medios de congelación de semen puede tener
efectos positivos en diferentes parámetros celu-
lares como la motilidad (Martínez-Páramo et al.,
2012) y su efecto puede depender del tipo y la con-
centración usada (Cao y Cutler, 1993).
ANTIOXIDANTES EN LA
CRIOCONSERVACIÓN SEMINAL DE
ESPECIES NATIVAS DE SUR AMÉRICA
Para conocer las sustancias antioxidantes que
se han utilizado en la conservación de semen de
peces nativos de Sur América y sus efectos, a con-
tinuación, se presenta una revisión de los trabajos
en los que evaluaron la adición de estas sustancias
en el medio de activación o en el medio de conge-
lación de semen, incluyendo una tabla resumen
con los principales resultados obtenidos por dife-
rentes autores (Tabla 1).
Antioxidantes enzimáticos
Paula et al., (2012) evaluaron la adición de GR a do-
sis de 0,5; 1,0 y 1,5 mM en el medio de congelación,
sobre la motilidad (%) y duración de la motilidad
postdescongelación de semen de P. lineatus. Allí,
los autores no evidenciaron influencia en la tasa y
duración de la motilidad mediante la adición de GR
con respecto al control sin ningún tipo de antioxi-
dante y le atribuyen estos resultados posiblemen-
te a las bajas concentraciones utilizadas.
Por su parte, Alves Pereira (2015) evaluó el efec-
to de la adición de diferentes concentraciones
de GR y ATP en los medios de congelación de Co-
lossoma macropomum y encontraron que todas
las concentraciones de GR y ATP tuvieron una
reducción gradual (mayor a 50%) comparados
con el control en la producción de ROS, princi-
palmente ATP a 15; 22,5 y 30 mM. La fluidez de
membrana fue mejor que el control con GR a 4 y
6 mM y con 2 y 4 mM se mantuvo más eficiente
el período de motilidad, motilidad total y pro-
gresiva. Ninguna concentración de GR o ATP
cambió la fragmentación del ADN ni la peroxida-
ción lipídica. Por lo que los autores recomiendan
la adición de GR a 4 Mm en la congelación de C.
macropomum.
Antioxidantes no enzimáticos
• Vitaminas y aminoácidos
Las vitaminas C y E son sustancias que se pueden
utilizar para reducir el daño causado por altas con-
centraciones de radicales libres, brindando protec-
ción al ADN del semen y las membranas celulares
contra la peroxidación (Nordberg y Arnér, 2001).
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...8 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
De esta manera, Paula et al., (2012) encontraron
que el uso de vitamina E a dosis de 50, 100 o 250
μM no presentó efecto en la tasa y duración de la
motilidad postdescongelación del semen de P li-
neatus comparado con el control sin el uso de sus-
tancias antioxidantes y atribuyen este resultado a
las concentraciones de vitamina E utilizadas.
Resultados similares presentan Navarro et al.,
(2014), en su estudio el porcentaje de esperma-
tozoides móviles no presentó ninguna diferencia
significativa adicionando vitamina C o vitamina E
(0.0001 mg) en el medio de congelación de P. linea-
tus, comparado con el control sin antioxidante. En
cuanto a la duración de la motilidad la vitamina C
fue superior a la vitamina E (p<0,05) pero sin dife-
rencia significativa con el control.
En otro estudio, De Almeida-Monteiro et al., (2017)
encontraron que la vitamina E redujo las tasas de
motilidad de los espermatozoides con respecto al
control. La tasa de espermatozoides normales fue
diferente significativamente entre los tratamien-
tos con y sin adición de antioxidantes, siendo su-
perior en los tratamientos con la adición de estas
sustancias. En cuanto a las concentraciones de las
vitaminas, la motilidad más alta se obtuvo con la
adición de 0,01 y 0,0001mg de cualquiera de las
vitaminas y la concentración más alta de tuvo un
efecto negativo sobre la morfología de los esper-
matozoides. De acuerdo a esto, los autores reco-
mendaron el uso de 0,01 mg de Vit C asociado con
DMSO para la congelación de semen de P. brevis.
Por su parte, Xavier et al., (2021) evaluaron los efec-
tos de la adición de vitaminas C y E en el diluyente
para la criopreservación de esperma de Rhamdia
quelen y observaron que la vitamina C influenció
su motilidad, pero no las velocidades. Además, al
usar la vitamina C a concentraciones mayores de
4,0 mg/mL, la motilidad iba disminuyendo. Por
su parte la vitamina E no influenció la motilidad.
La combinación de vitamina C y E disminuyó la
velocidad curvilínea y los demás parámetros de
movimiento no fueron afectados, por lo que reco-
miendan la adición de 4,0 mg/mL de vitamina C en
el medio de congelación de R. quelen para mejorar
la motilidad espermática posdescongelación y no
recomiendan la adición de vitamina C y E combina-
das en el medio de congelación.
La cisteína es un aminoácido con propiedades an-
tioxidantes debido a que es un precursor impor-
tante en la producción de glutatión que penetra
fácilmente en la membrana celular y actúa en la eli-
minación de ROS manteniendo los niveles de glu-
tatión intracelular y aumentando los niveles de GR
(Bilodeau et al., 2001). El glutatión es un tripéptido
tiol no proteico (ácido glutámico cisteína-glicina),
capaz de actuar directamente sobre muchas ROS,
siendo el grupo tiol de la cisteína el sitio activo
responsable de sus propiedades bioquímicas (Lu-
berda, 2005).
Lopes et al., (2018) evaluaron la adición de 1mM de
Vitamina C, Vitamina E, Cisteína y Taurina en dife-
rentes combinaciones a la solución crioprotectora
de semen de C. macropomum y no encontraron un
aumento significativo en la calidad seminal en nin-
guno de los parámetros evaluados (cinética esper-
mática, viabilidad y morfología) comparados con el
control sin la adición de estas sustancias. La adi-
ción de 1mM de taurina y 1mM de vitamina E, aunque
no fueron significativamente diferentes al control,
presentaron una tendencia a aumentar la cinéti-
ca de los espermatozoides. Efecto que atribuyen
hipotéticamente a la acción de la taurina como
regulador de los transportadores de Ca2+, necesa-
rios para desencadenar la activación de los esper-
matozoides, y a la capacidad de la vitamina E para
eliminar ROS por la peroxidación lipídica. Al mismo
tiempo postulan que la reducción de la calidad del
esperma utilizando 1mM de vitamina C puede rela-
cionarse con toxicidad debido a la dosis utilizada.
La glutamina es un aminoácido no esencial que
puede ser sintetizado por el organismo a partir de
otros aminoácidos también con propiedades anti-
oxidantes. Su función antioxidante la lleva a cabo
el glutatión y esta molécula, al igual que la cisteína,
es precursora del glutatión (Cruzat et al., 2009).
En otro estudio Da Costa et al., (2019), evaluaron la
adición de 2.5; 5; 10 y 20 mM de cisteína en el medio
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
De esta manera, Paula et al., (2012) encontraron
que el uso de vitamina E a dosis de 50, 100 o 250
μM no presentó efecto en la tasa y duración de la
motilidad postdescongelación del semen de P li-
neatus comparado con el control sin el uso de sus-
tancias antioxidantes y atribuyen este resultado a
las concentraciones de vitamina E utilizadas.
Resultados similares presentan Navarro et al.,
(2014), en su estudio el porcentaje de esperma-
tozoides móviles no presentó ninguna diferencia
significativa adicionando vitamina C o vitamina E
(0.0001 mg) en el medio de congelación de P. linea-
tus, comparado con el control sin antioxidante. En
cuanto a la duración de la motilidad la vitamina C
fue superior a la vitamina E (p<0,05) pero sin dife-
rencia significativa con el control.
En otro estudio, De Almeida-Monteiro et al., (2017)
encontraron que la vitamina E redujo las tasas de
motilidad de los espermatozoides con respecto al
control. La tasa de espermatozoides normales fue
diferente significativamente entre los tratamien-
tos con y sin adición de antioxidantes, siendo su-
perior en los tratamientos con la adición de estas
sustancias. En cuanto a las concentraciones de las
vitaminas, la motilidad más alta se obtuvo con la
adición de 0,01 y 0,0001mg de cualquiera de las
vitaminas y la concentración más alta de tuvo un
efecto negativo sobre la morfología de los esper-
matozoides. De acuerdo a esto, los autores reco-
mendaron el uso de 0,01 mg de Vit C asociado con
DMSO para la congelación de semen de P. brevis.
Por su parte, Xavier et al., (2021) evaluaron los efec-
tos de la adición de vitaminas C y E en el diluyente
para la criopreservación de esperma de Rhamdia
quelen y observaron que la vitamina C influenció
su motilidad, pero no las velocidades. Además, al
usar la vitamina C a concentraciones mayores de
4,0 mg/mL, la motilidad iba disminuyendo. Por
su parte la vitamina E no influenció la motilidad.
La combinación de vitamina C y E disminuyó la
velocidad curvilínea y los demás parámetros de
movimiento no fueron afectados, por lo que reco-
miendan la adición de 4,0 mg/mL de vitamina C en
el medio de congelación de R. quelen para mejorar
la motilidad espermática posdescongelación y no
recomiendan la adición de vitamina C y E combina-
das en el medio de congelación.
La cisteína es un aminoácido con propiedades an-
tioxidantes debido a que es un precursor impor-
tante en la producción de glutatión que penetra
fácilmente en la membrana celular y actúa en la eli-
minación de ROS manteniendo los niveles de glu-
tatión intracelular y aumentando los niveles de GR
(Bilodeau et al., 2001). El glutatión es un tripéptido
tiol no proteico (ácido glutámico cisteína-glicina),
capaz de actuar directamente sobre muchas ROS,
siendo el grupo tiol de la cisteína el sitio activo
responsable de sus propiedades bioquímicas (Lu-
berda, 2005).
Lopes et al., (2018) evaluaron la adición de 1mM de
Vitamina C, Vitamina E, Cisteína y Taurina en dife-
rentes combinaciones a la solución crioprotectora
de semen de C. macropomum y no encontraron un
aumento significativo en la calidad seminal en nin-
guno de los parámetros evaluados (cinética esper-
mática, viabilidad y morfología) comparados con el
control sin la adición de estas sustancias. La adi-
ción de 1mM de taurina y 1mM de vitamina E, aunque
no fueron significativamente diferentes al control,
presentaron una tendencia a aumentar la cinéti-
ca de los espermatozoides. Efecto que atribuyen
hipotéticamente a la acción de la taurina como
regulador de los transportadores de Ca2+, necesa-
rios para desencadenar la activación de los esper-
matozoides, y a la capacidad de la vitamina E para
eliminar ROS por la peroxidación lipídica. Al mismo
tiempo postulan que la reducción de la calidad del
esperma utilizando 1mM de vitamina C puede rela-
cionarse con toxicidad debido a la dosis utilizada.
La glutamina es un aminoácido no esencial que
puede ser sintetizado por el organismo a partir de
otros aminoácidos también con propiedades anti-
oxidantes. Su función antioxidante la lleva a cabo
el glutatión y esta molécula, al igual que la cisteína,
es precursora del glutatión (Cruzat et al., 2009).
En otro estudio Da Costa et al., (2019), evaluaron la
adición de 2.5; 5; 10 y 20 mM de cisteína en el medio
Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles9
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
de congelación de semen de R. quelen y encontra-
ron que, en cuanto a los parámetros de motilidad,
viabilidad, anormalidades espermáticas no hubo
diferencias entre la mayoría de los tratamientos
frente al control. En cuanto a la integridad de DNA
y peroxidación lipídica fue mayor en la mayoría
de los tratamientos con cisteína. En cuanto a la
concentración de grupos carbonilo todos los tra-
tamientos fueron significativamente mayores al
control, contrario a lo que sucedió con la concen-
tración de grupos sulfhidrilo que fue significativa-
mente mayor en el control. En cuanto a la actividad
SOD, CAT, GST y GPx observaron una tendencia
marcada a aumentar su actividad a medida que se
aumenta la concentración del antioxidante, por lo
que los autores no recomiendan el uso de estas
concentraciones de cisteína en medios de conge-
lación de R. quelen.
Igualmente, Da Costa et al., (2020) realizaron dos
diferentes experimentos con la adición de gluta-
mina y cisteína en el medio de congelación de R.
quelen. El primero con glutamina a 2.5 y 5.0 Mm y,
el segundo combinando la glutamina y cisteína a
las mismas dosis (2,5 and 5 mM). En el primer ex-
perimento no encontraron diferencia significativa
en los tratamientos en cuanto a la motilidad e in-
tegridad de membrana comparados con el control
y aumentó la fragmentación del DNA; la peroxida-
ción lipídica y la concentración de grupos carbo-
nilo. Por el contrario, los grupos sulfhidrilo dismi-
nuyeron con la suplementación de esta molécula.
La actividad de SOD, CAT, GST y GPx fue mayor al
control. En segundo experimento no se presentó
diferencia con el control para los parámetros de
motilidad e integridad de membrana. Existió una
tendencia a aumentar el daño en el DNA, peroxi-
dación lipídica y grupos carbonilo y sulfidrilo con
respecto al control. Debido a estos resultados, los
autores postulan que la glutamina y la cisteína, en
las concentraciones evaluadas, no presentan re-
sultados satisfactorios sino efectos perjudiciales
en la calidad espermática de R. quelen.
La L-carnitina juega un papel fundamental en el
metabolismo de los vertebrados en la generación
de energía celular (Steiber et al., 2004), tiene ca-
pacidad quelante de los iones ferrosos libres y
puede neutralizar o minimizar los efectos dañinos
de las ROS o RNS sobre las células porque compite
con los iones superóxido (Gülçin, 2006).
De Oliveira Pedreira et al., (2022) utilizaron la L-
carnitina como una solución activadora del semen
descongelado de R. quelen, y encontraron que su
inclusión mejoró e indujo diferentes patrones de
movimiento en los espermatozoides. Mediante el
uso de 144,5 mM de L-carnitina obtuvieron la ma-
yor motilidad espermática y % de larvas normales.
Las mayores velocidades las obtuvieron con solu-
ciones de 96,2; 144,5 y 192,3 mM. Por su parte, la
motilidad se suprimió con el aumento de las con-
centraciones (mayor a 144,5 mM). La motilidad, la
velocidad y la linealidad de los espermatozoides
tuvieron un efecto de interacción grupo (solución)
× tiempo. Igualmente encontraron que la fertiliza-
ción y la eclosión no fueron influenciadas por las
soluciones activadoras por lo que concluyen que
L-carnitina en el medio de activación puede ser
eficaz y permitir el uso a gran escala de esperma
crioconservado de R. quelen.
• Carbohidratos
La búsqueda de alternativas para el mejoramien-
to de la crioconservación de semen de peces ha
sido muy estudiada y dentro de estas, el estudio
de sustancias como los carbohidratos que pueden
actuar como agentes crioprotectores dependien-
do su peso molecular no son la excepción (Holt,
2000b). Dentro de esto, la trehalosa es un disa-
cárido compuesto por dos moléculas de glucosa
que por su hiperosmolaridad contribuye a la des-
hidratación celular, ayuda a reducir la formación
de cristales de hielo intracelulares (Aisen et al.,
2005) y tiene capacidad antioxidante, protegien-
do la membrana plasmática de los efectos de ROS
(Bucak et al., 2007)
En el estudio reportado por Gheller et al., (2019),
usaron diferentes concentraciones de trehalosa
(50 mM, 100 mM, 150 mM, and 200 mM) en el me-
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
de congelación de semen de R. quelen y encontra-
ron que, en cuanto a los parámetros de motilidad,
viabilidad, anormalidades espermáticas no hubo
diferencias entre la mayoría de los tratamientos
frente al control. En cuanto a la integridad de DNA
y peroxidación lipídica fue mayor en la mayoría
de los tratamientos con cisteína. En cuanto a la
concentración de grupos carbonilo todos los tra-
tamientos fueron significativamente mayores al
control, contrario a lo que sucedió con la concen-
tración de grupos sulfhidrilo que fue significativa-
mente mayor en el control. En cuanto a la actividad
SOD, CAT, GST y GPx observaron una tendencia
marcada a aumentar su actividad a medida que se
aumenta la concentración del antioxidante, por lo
que los autores no recomiendan el uso de estas
concentraciones de cisteína en medios de conge-
lación de R. quelen.
Igualmente, Da Costa et al., (2020) realizaron dos
diferentes experimentos con la adición de gluta-
mina y cisteína en el medio de congelación de R.
quelen. El primero con glutamina a 2.5 y 5.0 Mm y,
el segundo combinando la glutamina y cisteína a
las mismas dosis (2,5 and 5 mM). En el primer ex-
perimento no encontraron diferencia significativa
en los tratamientos en cuanto a la motilidad e in-
tegridad de membrana comparados con el control
y aumentó la fragmentación del DNA; la peroxida-
ción lipídica y la concentración de grupos carbo-
nilo. Por el contrario, los grupos sulfhidrilo dismi-
nuyeron con la suplementación de esta molécula.
La actividad de SOD, CAT, GST y GPx fue mayor al
control. En segundo experimento no se presentó
diferencia con el control para los parámetros de
motilidad e integridad de membrana. Existió una
tendencia a aumentar el daño en el DNA, peroxi-
dación lipídica y grupos carbonilo y sulfidrilo con
respecto al control. Debido a estos resultados, los
autores postulan que la glutamina y la cisteína, en
las concentraciones evaluadas, no presentan re-
sultados satisfactorios sino efectos perjudiciales
en la calidad espermática de R. quelen.
La L-carnitina juega un papel fundamental en el
metabolismo de los vertebrados en la generación
de energía celular (Steiber et al., 2004), tiene ca-
pacidad quelante de los iones ferrosos libres y
puede neutralizar o minimizar los efectos dañinos
de las ROS o RNS sobre las células porque compite
con los iones superóxido (Gülçin, 2006).
De Oliveira Pedreira et al., (2022) utilizaron la L-
carnitina como una solución activadora del semen
descongelado de R. quelen, y encontraron que su
inclusión mejoró e indujo diferentes patrones de
movimiento en los espermatozoides. Mediante el
uso de 144,5 mM de L-carnitina obtuvieron la ma-
yor motilidad espermática y % de larvas normales.
Las mayores velocidades las obtuvieron con solu-
ciones de 96,2; 144,5 y 192,3 mM. Por su parte, la
motilidad se suprimió con el aumento de las con-
centraciones (mayor a 144,5 mM). La motilidad, la
velocidad y la linealidad de los espermatozoides
tuvieron un efecto de interacción grupo (solución)
× tiempo. Igualmente encontraron que la fertiliza-
ción y la eclosión no fueron influenciadas por las
soluciones activadoras por lo que concluyen que
L-carnitina en el medio de activación puede ser
eficaz y permitir el uso a gran escala de esperma
crioconservado de R. quelen.
• Carbohidratos
La búsqueda de alternativas para el mejoramien-
to de la crioconservación de semen de peces ha
sido muy estudiada y dentro de estas, el estudio
de sustancias como los carbohidratos que pueden
actuar como agentes crioprotectores dependien-
do su peso molecular no son la excepción (Holt,
2000b). Dentro de esto, la trehalosa es un disa-
cárido compuesto por dos moléculas de glucosa
que por su hiperosmolaridad contribuye a la des-
hidratación celular, ayuda a reducir la formación
de cristales de hielo intracelulares (Aisen et al.,
2005) y tiene capacidad antioxidante, protegien-
do la membrana plasmática de los efectos de ROS
(Bucak et al., 2007)
En el estudio reportado por Gheller et al., (2019),
usaron diferentes concentraciones de trehalosa
(50 mM, 100 mM, 150 mM, and 200 mM) en el me-
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...10 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
dio de congelación de semen del bagre amazóni-
co Leiarius marmoratus. No obstante, no notaron
diferencias significativas para la función mitocon-
drial, integridad del ADN y membrana plasmática.
Por su parte, los tratamientos con concentracio-
nes de trehalosa superiores a 50 mM tuvieron
parámetros de velocidad significativamente su-
periores. Con el uso de trehalosa a 200 mM obtu-
vieron movilidad total y progresiva superiora los
demás tratamientos. En cuanto a la duración de la
motilidad, el tratamiento con trehalosa 200 mM
mostró el mejor resultado y concluyen que el uso
de trehalosa a 100 o 200 mM causa un efecto posi-
tivo en la calidad del esperma descongelado de L.
marmoratus.
Polisacaridos sulfatados
Para refinar los protocolos existentes de congela-
ción, los sustratos con propiedades antioxidantes
que neutralicen la producción de ROS como los
polisacáridos sulfatados (PS) pueden ser otra al-
ternativa (Costa et al., 2010). Pereira et al., (2020)
evaluaron la suplementación de los medios de
congelación seminal de C. macropomum con poli-
sacáridos sulfatados extraídos de algas marinas y
piel de O. niloticus en diferentes concentraciones
(100, 250, 500 o 1000 μg/mL) sobre la cinética,
morfología e IMP. Allí no encontraron interaccio-
nes entre los suplementos y las concentraciones
para ningún parámetro de cinética espermática a
excepción de velocidad promedio de viaje (VAP). El
semen con adición de PS de piel de tilapia mostró
mejores resultados para IMP, pero sin diferencia
con el control. En cuanto a la morfología, los mejo-
res resultados se obtuvieron con PS de las algas C.
cupressoides y S. filiformis. A. muscoides y piel de
tilapia produjo el menor número de espermatozoi-
des normales a 100 μg/mL. Por tanto, sugieren el
uso de PS de piel de O. niloticus y S. filiformis, pues
promueven el mantenimiento de IMP y la morfolo-
gía, respectivamente y recomiendan realizar más
estudios con estas moléculas.
Los glucosaminoglicanos (GAGs) sulfatados son
disacáridos repetidos, en los que uno de los azú-
cares es un aminoazúcar y uno de ellos tiene un
radical sulfato. Tienen un importante papel bioló-
gico y están presentes en las vísceras y la piel de
varias especies animales (Medeiros et al., 2000),
dentro de ellos la piel de tilapia que es un producto
de desecho en muchas producciones (FAO, 2018) y
podría ser utilizada en otros estudios.
Nascimento, (2021) evaluó y determinó la acción
antioxidante de los glicosaminoglicanos (GAGs) de
la piel de O. niloticus y la concentración apropia-
da para el medio de congelación de esperma de P.
brevis. Allí observaron una relación negativa entre
los parámetros de la cinética espermática y el au-
mento de las concentraciones de GAGs, obtenien-
do motilidades cercanas al control con 0,5 y 1,0 mg
mL-1 y disminuyó entre las concentraciones de 3,0
a 5,0 mg mL-1. No encontraron relación entre los
parámetros de IMP, integridad del ADN y morfolo-
gía de los espermatozoides con el aumento de la
concentración de GAGs, por lo que concluyen que
el uso de GAGs extraídos de la piel de O. niloticus
a 0,5 mg mL-1 pueden ser usados en el medio de
congelación de semen de P. brevis para mejorar la
cinética espermática.
Otros antioxidantes
• Melatonina
La melatonina es un antioxidante directo e indirec-
to muy eficaz, pues desintoxica el radical hidroxi-
lo altamente reactivo y neutraliza otras especies
tóxicas, como el 1O2, el H2O2, el NO, el anión pero-
xinitrito y estimula varias enzimas antioxidantes
(Reiter, 2000). Tiene mayor eficacia que el gluta-
tión reducido (antioxidante endógeno) o el mani-
tol (antioxidante que se encuentra en las plantas)
(Klaiwattana et al., 2016) (Lopes et al., 2016). Zhu
et al., 2019, indicaron que la melatonina protege a
los espermatozoides del daño criogénico inducido
por ROS mediante la activación de la fosforilación
de AMPK para mejorar las defensas antioxidantes
y su capacidad antioxidante directa.
Palhares et al., (2020) evaluaron la suplementa-
ción del medio de crioconservación de semen de
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
dio de congelación de semen del bagre amazóni-
co Leiarius marmoratus. No obstante, no notaron
diferencias significativas para la función mitocon-
drial, integridad del ADN y membrana plasmática.
Por su parte, los tratamientos con concentracio-
nes de trehalosa superiores a 50 mM tuvieron
parámetros de velocidad significativamente su-
periores. Con el uso de trehalosa a 200 mM obtu-
vieron movilidad total y progresiva superiora los
demás tratamientos. En cuanto a la duración de la
motilidad, el tratamiento con trehalosa 200 mM
mostró el mejor resultado y concluyen que el uso
de trehalosa a 100 o 200 mM causa un efecto posi-
tivo en la calidad del esperma descongelado de L.
marmoratus.
Polisacaridos sulfatados
Para refinar los protocolos existentes de congela-
ción, los sustratos con propiedades antioxidantes
que neutralicen la producción de ROS como los
polisacáridos sulfatados (PS) pueden ser otra al-
ternativa (Costa et al., 2010). Pereira et al., (2020)
evaluaron la suplementación de los medios de
congelación seminal de C. macropomum con poli-
sacáridos sulfatados extraídos de algas marinas y
piel de O. niloticus en diferentes concentraciones
(100, 250, 500 o 1000 μg/mL) sobre la cinética,
morfología e IMP. Allí no encontraron interaccio-
nes entre los suplementos y las concentraciones
para ningún parámetro de cinética espermática a
excepción de velocidad promedio de viaje (VAP). El
semen con adición de PS de piel de tilapia mostró
mejores resultados para IMP, pero sin diferencia
con el control. En cuanto a la morfología, los mejo-
res resultados se obtuvieron con PS de las algas C.
cupressoides y S. filiformis. A. muscoides y piel de
tilapia produjo el menor número de espermatozoi-
des normales a 100 μg/mL. Por tanto, sugieren el
uso de PS de piel de O. niloticus y S. filiformis, pues
promueven el mantenimiento de IMP y la morfolo-
gía, respectivamente y recomiendan realizar más
estudios con estas moléculas.
Los glucosaminoglicanos (GAGs) sulfatados son
disacáridos repetidos, en los que uno de los azú-
cares es un aminoazúcar y uno de ellos tiene un
radical sulfato. Tienen un importante papel bioló-
gico y están presentes en las vísceras y la piel de
varias especies animales (Medeiros et al., 2000),
dentro de ellos la piel de tilapia que es un producto
de desecho en muchas producciones (FAO, 2018) y
podría ser utilizada en otros estudios.
Nascimento, (2021) evaluó y determinó la acción
antioxidante de los glicosaminoglicanos (GAGs) de
la piel de O. niloticus y la concentración apropia-
da para el medio de congelación de esperma de P.
brevis. Allí observaron una relación negativa entre
los parámetros de la cinética espermática y el au-
mento de las concentraciones de GAGs, obtenien-
do motilidades cercanas al control con 0,5 y 1,0 mg
mL-1 y disminuyó entre las concentraciones de 3,0
a 5,0 mg mL-1. No encontraron relación entre los
parámetros de IMP, integridad del ADN y morfolo-
gía de los espermatozoides con el aumento de la
concentración de GAGs, por lo que concluyen que
el uso de GAGs extraídos de la piel de O. niloticus
a 0,5 mg mL-1 pueden ser usados en el medio de
congelación de semen de P. brevis para mejorar la
cinética espermática.
Otros antioxidantes
• Melatonina
La melatonina es un antioxidante directo e indirec-
to muy eficaz, pues desintoxica el radical hidroxi-
lo altamente reactivo y neutraliza otras especies
tóxicas, como el 1O2, el H2O2, el NO, el anión pero-
xinitrito y estimula varias enzimas antioxidantes
(Reiter, 2000). Tiene mayor eficacia que el gluta-
tión reducido (antioxidante endógeno) o el mani-
tol (antioxidante que se encuentra en las plantas)
(Klaiwattana et al., 2016) (Lopes et al., 2016). Zhu
et al., 2019, indicaron que la melatonina protege a
los espermatozoides del daño criogénico inducido
por ROS mediante la activación de la fosforilación
de AMPK para mejorar las defensas antioxidantes
y su capacidad antioxidante directa.
Palhares et al., (2020) evaluaron la suplementa-
ción del medio de crioconservación de semen de
Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles11
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Brycon orbignyanus con 1mM y 2mM de Melatoni-
na con diferentes tiempos de congelación (15 min,
12 h y 24 h) y encontraron que no hubo interacción
significativa entre ninguno de los parámetros eva-
luados con los tiempos de congelación. Por su par-
te, la viabilidad con el uso de 2 mM de melatonina
fue superior al de 1 mM e igual al semen fresco y
control. De igual forma este mismo tratamiento (2
mM) fue superior al control y 1 mM en cuanto a mo-
tilidad y duración de la motilidad e igual a 1 mM en
motilidad progresiva. Por su parte, los tratamien-
tos con melatonina presentaron los valores más
altos de anormalidades espermáticas. En cuanto a
la fertilidad, obtuvieron en general tasas menores
al 8.4% (2 mM) de ovocitos fertilizados, siendo los
tratamientos con melatonina superiores al control
en los tres tiempos. A lo que los autores atribuyen
el resultado a los daños morfológicos y el estrés
oxidativo durante la congelación. Finalizan reco-
mendado la adición de 2 mM de melatonina en la
solución de congelación de semen de B. orbignya-
nus para su uso en programas de conservación.
Lo que contrasta con lo encontrado por Lima et al.
(2019) evaluando el uso de melatonina a diferen-
tes dosis (1, 2 y 3 mM) en el medio de congelación
de semen de P. lineatus; pues no encontraron dife-
rencia estadística en ninguno de los parámetros
de calidad seminal evaluados (tasas de motilidad,
morfología y capacidad de fertilización), por lo que
no recomiendan el uso de melatonina a estas dosis
en los medios de congelación de P. lineatus.
Por su parte Palhares et al., (2021) estudiaron la
adición de dos concentraciones de melatonina (1
mM y 2 mM) y dos curvas de congelación (lenta y
rápida) sobre parámetros de calidad seminal de
B. orbignyanus y encontraron interacción entre
la soluciones y curvas en cuanto a vitalidad (inte-
gridad de membrana), siendo la solución con 2 mM
la que mejor resultado mostró y similar al semen
fresco. La cinética espermática fue mejor en so-
luciones con melatonina, siendo 2 mM mayor al
control. Esta misma solución en la curva lenta pre-
sentó la menor cantidad de defectos (p < 0,05) e
igual al semen fresco. El control en la curva rápida
presentó el mayor número de defectos. Adicional-
mente no hubo interacción entre las soluciones y
las curvas de congelación para la actividad de CAT,
SOD, NO y peroxidación lipídica. La muestra que
contenía 2 mM mostró menor actividad de SOD
que el control. Los valores más bajos de peroxi-
dación lipídica los obtuvo 2 mM en la curva rápida.
Las soluciones con 2 mM produjeron índices más
altos de fertilidad y eclosión siendo la eclosión si-
milar a la del semen fresco. Por último, los autores
concluyeron que 2 mM de melatonina y la congela-
ción lenta (congelador programable) pueden usar-
se en función de mejorar la calidad del semen de
B. orbignyanus en programas de conservación de
germoplasma.
Motta et al., (2022) evaluaron la tasa de motilidad,
la IMP, la morfología espermática, el estrés oxida-
tivo (peroxidación lipídica y actividad enzimática)
y la capacidad de fertilización con 2,00; 2,75; 3,5 y
4,25 mM de melatonina en P. lineatus y demostra-
ron que 2 mM tuvieron mayor tasa de motilidad,
VAP y velocidad curvilínea (VCL) que los otros tra-
tamientos (p < 0,05). La velocidad rectilínea (VSL)
también fue mayor con 2 mM y similar al control.
Evidenciaron que el control y 2,00 mM tuvieron del
mayor % de integridad de membrana y normalidad
morfológica. En cuanto al estrés oxidativo, se pre-
sentó una menor peroxidación lipídica (LPO) con
2,75 y 3,50 mM y solo diferentes al control que fue
mayor. El control tuvo una mayor actividad enzi-
mática de catalasa (CAT) que los tratamientos y no
encontraron diferencias en la actividad de la SOD.
Se produjeron las tasas más altas de fertilización y
eclosión con 2,75 mM siendo solo diferente a 4,25
mM, por lo que sugieren realizar más estudios con
concentraciones más bajas de 2mM de melatonina
para determinar su efectividad como antioxidante
en el esperma de esta especie.
CONCLUSIONES Y PERSPECTIVAS
DE INVESTIGACIÓN
De acuerdo a la información anteriormente ex-
puesta y los resultados de los trabajos realizados
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Brycon orbignyanus con 1mM y 2mM de Melatoni-
na con diferentes tiempos de congelación (15 min,
12 h y 24 h) y encontraron que no hubo interacción
significativa entre ninguno de los parámetros eva-
luados con los tiempos de congelación. Por su par-
te, la viabilidad con el uso de 2 mM de melatonina
fue superior al de 1 mM e igual al semen fresco y
control. De igual forma este mismo tratamiento (2
mM) fue superior al control y 1 mM en cuanto a mo-
tilidad y duración de la motilidad e igual a 1 mM en
motilidad progresiva. Por su parte, los tratamien-
tos con melatonina presentaron los valores más
altos de anormalidades espermáticas. En cuanto a
la fertilidad, obtuvieron en general tasas menores
al 8.4% (2 mM) de ovocitos fertilizados, siendo los
tratamientos con melatonina superiores al control
en los tres tiempos. A lo que los autores atribuyen
el resultado a los daños morfológicos y el estrés
oxidativo durante la congelación. Finalizan reco-
mendado la adición de 2 mM de melatonina en la
solución de congelación de semen de B. orbignya-
nus para su uso en programas de conservación.
Lo que contrasta con lo encontrado por Lima et al.
(2019) evaluando el uso de melatonina a diferen-
tes dosis (1, 2 y 3 mM) en el medio de congelación
de semen de P. lineatus; pues no encontraron dife-
rencia estadística en ninguno de los parámetros
de calidad seminal evaluados (tasas de motilidad,
morfología y capacidad de fertilización), por lo que
no recomiendan el uso de melatonina a estas dosis
en los medios de congelación de P. lineatus.
Por su parte Palhares et al., (2021) estudiaron la
adición de dos concentraciones de melatonina (1
mM y 2 mM) y dos curvas de congelación (lenta y
rápida) sobre parámetros de calidad seminal de
B. orbignyanus y encontraron interacción entre
la soluciones y curvas en cuanto a vitalidad (inte-
gridad de membrana), siendo la solución con 2 mM
la que mejor resultado mostró y similar al semen
fresco. La cinética espermática fue mejor en so-
luciones con melatonina, siendo 2 mM mayor al
control. Esta misma solución en la curva lenta pre-
sentó la menor cantidad de defectos (p < 0,05) e
igual al semen fresco. El control en la curva rápida
presentó el mayor número de defectos. Adicional-
mente no hubo interacción entre las soluciones y
las curvas de congelación para la actividad de CAT,
SOD, NO y peroxidación lipídica. La muestra que
contenía 2 mM mostró menor actividad de SOD
que el control. Los valores más bajos de peroxi-
dación lipídica los obtuvo 2 mM en la curva rápida.
Las soluciones con 2 mM produjeron índices más
altos de fertilidad y eclosión siendo la eclosión si-
milar a la del semen fresco. Por último, los autores
concluyeron que 2 mM de melatonina y la congela-
ción lenta (congelador programable) pueden usar-
se en función de mejorar la calidad del semen de
B. orbignyanus en programas de conservación de
germoplasma.
Motta et al., (2022) evaluaron la tasa de motilidad,
la IMP, la morfología espermática, el estrés oxida-
tivo (peroxidación lipídica y actividad enzimática)
y la capacidad de fertilización con 2,00; 2,75; 3,5 y
4,25 mM de melatonina en P. lineatus y demostra-
ron que 2 mM tuvieron mayor tasa de motilidad,
VAP y velocidad curvilínea (VCL) que los otros tra-
tamientos (p < 0,05). La velocidad rectilínea (VSL)
también fue mayor con 2 mM y similar al control.
Evidenciaron que el control y 2,00 mM tuvieron del
mayor % de integridad de membrana y normalidad
morfológica. En cuanto al estrés oxidativo, se pre-
sentó una menor peroxidación lipídica (LPO) con
2,75 y 3,50 mM y solo diferentes al control que fue
mayor. El control tuvo una mayor actividad enzi-
mática de catalasa (CAT) que los tratamientos y no
encontraron diferencias en la actividad de la SOD.
Se produjeron las tasas más altas de fertilización y
eclosión con 2,75 mM siendo solo diferente a 4,25
mM, por lo que sugieren realizar más estudios con
concentraciones más bajas de 2mM de melatonina
para determinar su efectividad como antioxidante
en el esperma de esta especie.
CONCLUSIONES Y PERSPECTIVAS
DE INVESTIGACIÓN
De acuerdo a la información anteriormente ex-
puesta y los resultados de los trabajos realizados
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...12 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
en las principales especies de peces nativos de
Sur América surgen otros interrogantes como:
¿que otro tipo de antioxidantes y con cuales do-
sis podrían usarse? ¿pueden otras dosis mostrar
mejores resultados que los expuestos? De igual
forma, teniendo en cuenta los ensayos menciona-
dos, ¿podría existir una relación entre el tiempo de
almacenamiento y el efecto de estas sustancias?
Y frente a esto ¿podrían evidenciarse mejores re-
sultados en el almacenamiento a mediano o largo
plazo?, todo esto con perspectivas a mejorar los
protocolos y paquetes de congelación seminal de
especies nativas de Sur América.
REFERENCIAS
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Supplementation of cryodiluent media
with seaweed or Nile tilapia skin sulfated
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the addition of reduced glutathione to the
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Xavier, A. M. M., Neumann, G., Sanches, E. A., Car-
doso, S. U., y Bombardelli, R. A. (2021). Ex-
tenders with vitamins C and E applied to
Rhamdia quelen sperm cryopreservation
/ Extensores com vitaminas C e aplicados
à criopreservação de esperma de Rham-
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Male Infertility. Systems Biology of Free
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Xavier, A. M. M., Neumann, G., Sanches, E. A., Car-
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Rhamdia quelen sperm cryopreservation
/ Extensores com vitaminas C e aplicados
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Diana N Guaje-Ramírez y Víctor M Medina-Robles19
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Tabla 1. Tabla resumen de antioxidantes utilizados en los medios de activación y congelación de semen de especies
de peces nativas de Sur América y sus principales resultados.
Autor Especie Tratamientos Tiempo Parámetros Resultados Conclusiones y
recomendaciones
Antioxidantes enzimáticos
(Alves Perei-
ra, 2015)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- GR: 2, 4 y 6 mM
- ATP: 7,5; 15; 22,5 y 30 mM
- Control sin antioxidante
30 días
Cinética, IMP, fluidez de
membrana, integridad de
DNA y mitocondria, LPO
y ROS
- ↓ROS con GR y ATP (50%)
- ↑ Cinética: 2 y 4 mM
- ↑ Fluidez de membrana: GR 4 y 6 mM
- Integridad de DNA y ROS sin cambios
Recomiendan la adi-
ción de GR a 4mM en C.
macropomum.
Antioxidantes no enzimáticos
Vitaminas y aminoácidos
(de Oliveira
Pedreira et
al., 2022)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- L-carnitina: 47,8; 96,2; 144,5;
192,3 y 240,7 mM
- Control (+) D-fructosa 79,9 mM
- Control (-) agua destilada
30 días
Cinética, morfología, fertili-
dad, eclosión y normalidad
larvaria.
- ↑ cinética con L- Carnitina
- ↑ cinética y larvas normales con 144,5
mM
- ↓ Mot con [ ]´s > a 144,5 mM
- Fertilización y eclosión sin influencia
L-carnitina en la s/n acti-
vadora puede ser eficaz y
permitir el uso a gran escala
de semen crioconservado de
R. quelen.
(Xavier et al.,
2021)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Vit C: 4; 6,5; 9 y 11,5 mg/mL
- Vit E: 2; 4; 6 y 8 mg/mL
- Vit C+E: 4,0+2,0; 6,5+4,0;
9,0+6,0 y 11,5+8,0 mg/mL
respectivamente.
- Control sin antioxidante
24 horas Mot, VCL,VSL y VAP
- Mayor motilidad con 4,0 mg/mL de Vit C
- Velocidades no influenciadas con Vit C
- Vit E no afectó la Mot
- ↓ VCL con Vit C + E
Recomiendan la adición de
4,0 mg/mL de Vit C en el
medio de congelación de
R. quelen para mejorar la
motilidad.
(Da Costa et
al., 2020)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Exp 1: Gln: 2,5 y 5 mM
- Exp 2: Gln + Cys:
2.5 + 2.5; 5 + 2.5; 2.5 + 5; 5 + 5
- Control sin antioxidante
NR
Mot, integridad de DNA,
LPO, grupos carbonilo y
sulfhidrilo, SOD, CAT, GPx
y GST
Exp 1: Mot e IMP sin influencia
- ↑ fragmentación DNA, LPO, grupos car-
bonilo, SOD, CAT, GST y GPx
- ↓ grupos sulfhidrilo
Exp 2: ↑ Integridad DNA, LPO, grupos
carbonilo y sulfhidrilo
Gln y Cys en las concentra-
ciones evaluadas no presen-
tó resultados satisfactorios
sino perjudiciales en semen
de R. quelen.
(Da Costa et
al., 2019)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Cys: 2.5; 5; 10 y 20 mM
- Control sin antioxidante NR
Mot, IMP, integridad de
DNA, LPO, concentración
de grupos carbonilo y
sulfhidrilo, SOD, CAT, GST
y GPx.
- Mot, viab y morfología sin diferencias
significativas
- ↑ grupos carbonilo y ↓ grupos sulfhidrilo
con cys
- ↓ Integridad DNA, IMP y ↑ SOD, CAT, GST
y GPx con cys
Las [ ]´s de cys ensayadas no
son recomendables para la
suplementación del criopro-
tector de semen de R. quelen
(Lopes et al.,
2018)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- 6 tratamientos: Vit C; Vit E; Vit
C + Vit E; Cys; Taur; Taur + Cys
(1Mm c/u)
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP y morfología No hubo un aumento significativo en los
parámetros evaluados vs control
Taur y Vit E tienen tendencia
a aumentar la cinética esper-
mática de C. macropomum
(De Almeida-
Monteiro et
al., 2017)
Prochilo-
dus brevis
(Curimata)
- Vit C: 0,01; 0,001 y 0,0001 mg
- Vit E: 0,01; 0,001 y 0,0001 mg
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP y morfología
- ↓ Mot con Vitamina E
- ↓ Anormalidades con Vit C y E
- ↑ motilidad con 0,01 y 0,0001 mg
- ↑ Anormalidades con 0,01 mg
Los autores recomiendan
el uso de 0,0001mg de Vit C
asociado con DMSO para P.
brevis
Vol 27 No. 2 e-765 julio - diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Tabla 1. Tabla resumen de antioxidantes utilizados en los medios de activación y congelación de semen de especies
de peces nativas de Sur América y sus principales resultados.
Autor Especie Tratamientos Tiempo Parámetros Resultados Conclusiones y
recomendaciones
Antioxidantes enzimáticos
(Alves Perei-
ra, 2015)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- GR: 2, 4 y 6 mM
- ATP: 7,5; 15; 22,5 y 30 mM
- Control sin antioxidante
30 días
Cinética, IMP, fluidez de
membrana, integridad de
DNA y mitocondria, LPO
y ROS
- ↓ROS con GR y ATP (50%)
- ↑ Cinética: 2 y 4 mM
- ↑ Fluidez de membrana: GR 4 y 6 mM
- Integridad de DNA y ROS sin cambios
Recomiendan la adi-
ción de GR a 4mM en C.
macropomum.
Antioxidantes no enzimáticos
Vitaminas y aminoácidos
(de Oliveira
Pedreira et
al., 2022)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- L-carnitina: 47,8; 96,2; 144,5;
192,3 y 240,7 mM
- Control (+) D-fructosa 79,9 mM
- Control (-) agua destilada
30 días
Cinética, morfología, fertili-
dad, eclosión y normalidad
larvaria.
- ↑ cinética con L- Carnitina
- ↑ cinética y larvas normales con 144,5
mM
- ↓ Mot con [ ]´s > a 144,5 mM
- Fertilización y eclosión sin influencia
L-carnitina en la s/n acti-
vadora puede ser eficaz y
permitir el uso a gran escala
de semen crioconservado de
R. quelen.
(Xavier et al.,
2021)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Vit C: 4; 6,5; 9 y 11,5 mg/mL
- Vit E: 2; 4; 6 y 8 mg/mL
- Vit C+E: 4,0+2,0; 6,5+4,0;
9,0+6,0 y 11,5+8,0 mg/mL
respectivamente.
- Control sin antioxidante
24 horas Mot, VCL,VSL y VAP
- Mayor motilidad con 4,0 mg/mL de Vit C
- Velocidades no influenciadas con Vit C
- Vit E no afectó la Mot
- ↓ VCL con Vit C + E
Recomiendan la adición de
4,0 mg/mL de Vit C en el
medio de congelación de
R. quelen para mejorar la
motilidad.
(Da Costa et
al., 2020)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Exp 1: Gln: 2,5 y 5 mM
- Exp 2: Gln + Cys:
2.5 + 2.5; 5 + 2.5; 2.5 + 5; 5 + 5
- Control sin antioxidante
NR
Mot, integridad de DNA,
LPO, grupos carbonilo y
sulfhidrilo, SOD, CAT, GPx
y GST
Exp 1: Mot e IMP sin influencia
- ↑ fragmentación DNA, LPO, grupos car-
bonilo, SOD, CAT, GST y GPx
- ↓ grupos sulfhidrilo
Exp 2: ↑ Integridad DNA, LPO, grupos
carbonilo y sulfhidrilo
Gln y Cys en las concentra-
ciones evaluadas no presen-
tó resultados satisfactorios
sino perjudiciales en semen
de R. quelen.
(Da Costa et
al., 2019)
Rhamdia
quelen
(Jundiá)
- Cys: 2.5; 5; 10 y 20 mM
- Control sin antioxidante NR
Mot, IMP, integridad de
DNA, LPO, concentración
de grupos carbonilo y
sulfhidrilo, SOD, CAT, GST
y GPx.
- Mot, viab y morfología sin diferencias
significativas
- ↑ grupos carbonilo y ↓ grupos sulfhidrilo
con cys
- ↓ Integridad DNA, IMP y ↑ SOD, CAT, GST
y GPx con cys
Las [ ]´s de cys ensayadas no
son recomendables para la
suplementación del criopro-
tector de semen de R. quelen
(Lopes et al.,
2018)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- 6 tratamientos: Vit C; Vit E; Vit
C + Vit E; Cys; Taur; Taur + Cys
(1Mm c/u)
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP y morfología No hubo un aumento significativo en los
parámetros evaluados vs control
Taur y Vit E tienen tendencia
a aumentar la cinética esper-
mática de C. macropomum
(De Almeida-
Monteiro et
al., 2017)
Prochilo-
dus brevis
(Curimata)
- Vit C: 0,01; 0,001 y 0,0001 mg
- Vit E: 0,01; 0,001 y 0,0001 mg
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP y morfología
- ↓ Mot con Vitamina E
- ↓ Anormalidades con Vit C y E
- ↑ motilidad con 0,01 y 0,0001 mg
- ↑ Anormalidades con 0,01 mg
Los autores recomiendan
el uso de 0,0001mg de Vit C
asociado con DMSO para P.
brevis
Antioxidantes en la crioconservación de semen de peces: una revisión con énfasis en especies de agua dulce...20 Vol 27 No. 2 - e-765 julio diciembre 2023.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Autor Especie Tratamientos Tiempo Parámetros Resultados Conclusiones y
recomendaciones
(Navarro et
al., 2014)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Vit C: 0.0001 mg
- Vit E: 0.0001 mg
- Control sin antioxidante
3 días Mot y duración de Mot
- Motilidad sin diferencias significativas
- Duración de la motilidad con Vit C =
control
- ↓ Duración de la motilidad con Vit E
Si bien ninguna mejoró los
parámetros los autores
recomiendan Vit C en semen
de Curimba.
(Paula et al.,
2012)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Vit E: 50, 100 y 250 μM
- GR: 0,5; 1 y 1,5 μM
- Control sin antioxidante
4 días Mot y duración de mot Sin diferencias significativas con el control
Atribuyen los resultados a
las bajas concentraciones
usadas
Carbohidratos
(Nascimento,
2021)
Prochilodus
brevis
(Curimata)
- GAGs de piel O. niloticus (0.5;
1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5 o
5.0 mg/mL-1)
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP, integridad del
ADN y morfología
- A mayor [ ] menor cinética espermática
- IMP, integridad del ADN y morfología sin
interacción con el aumento de GAGs
Recomiendan los GAGs de
piel O. niloticus a 0,5 mg/mL-1
para mejorar cinética seminal
(Pereira et al.,
2020)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- PS de algas y de piel de O.
niloticus (100, 250, 500, o 1000
μg/mL)
- Control sin antioxidante
45 días Cinética, IMP y morfología
- Cinética sin diferencias
- ↑ IMP con PS de piel de tilapia, sin dife-
rencia con el control
- ↑ Spz normales con 100 μg/mL PS de las
algas (C. cupressoides y S. filiformis)
Sugieren estudiar los PS
de piel de O. niloticus y
S. filiformis por promo-
ver la IMP y morfología,
respectivamente.
(Gheller et al.,
2019)
Leiarius
marmoratus
(Yaque)
- Trehalosa: 50 mM, 100 mM, 150
mM y 200 mM
- Control sin antioxidante
NR
Cinética, IMP, integridad
DNA, funcionalidad
mitocondrial
- ↑ Cinética con el uso de Trehalosa
- ↑ Mot total, progresiva y duración de la
mot con 200 mM
- Función mitocondrial, integridad del ADN
e IMP sin cambios
Dosis de 100 o 200 mM de
Trehalosa causa un efecto
positivo en la calidad del
esperma descongelado de L.
marmoratus.
Melatonina
(Motta et al.,
2022)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Mlt: 2,00; 2,75; 3,5 y 4,25 mM
- Control sin antioxidante NR
Cinética, IMP, morfología,
LPO, CAT, SOD, fertilidad y
eclosión.
- ↑ Cinética, IMP y normalidad con 2 mM
- ↓ LPO con 2,75 y 3,50 mM
- ↑ CAT en el control
- ↑ Fertilidad y eclosión con 2,75mM
Sugieren realizar más estu-
dios con concentraciones
menores de 2 mM
(Palhares et
al., 2021)
Brycon
orbignyanus
(Pirácanjuba)
- Mlt a 1 y 2 mM
- Curva lenta y rápida
- Control sin antioxidante
2 meses
Cinética, IMP, morfología,
LPO, CAT, SOD y NO, fertili-
dad y eclosión
- Solo IMP tuvo interacción solución/curva
- ↑ Cinética, IMP, fertilidad y eclosión con
2 mM
- ↓ Defectos, SOD y LPO con 2 mM
2 mM y congelación lenta
pueden mejorar la calidad
del semen de B. orbign-
yanus para programas de
conservación.
(Palhares et
al., 2020)
Brycon or-
bignyanus
(Pirácanjuba)
- Mlt a 1 y 2 mM
- 3 tiempos de congelación (15
min, 12 h y 24 h)
- Control sin antioxidante
NR Cinética, IMP, morfología y
fertilidad
- Parámetros sin influencia/tiempo
- ↑ Cinética e IMP con 2 mM
- ↑ Anormalidades y fertilidad con 1 y 2 mM
2 mM puede mejorar la
calidad seminal de B. orbign-
yanus para uso en programas
de conservación
(Lima et al
2019)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Mlt a 1, 2, 3 mM
- Control sin antioxidante NR Cinética, morfología y
fertilidad Ningún parámetro fue influenciado
No recomiendan la mela-
tonina a estas dosis en los
medios de congelación P.
lineatus
Mot: motilidad; DAP: distancia promedio recorrida, DCL: distancia curvilínea, DSL: distancia rectilínea, VAP: velocidad promedio de viaje, VCL: velocidad curvilínea, VSL: velocidad rectilínea, STR: rectitud, LIN:
linealidad, WOB: oscilación, ALH: desplazamiento lateral de la cabeza, BCF: frecuencia de latido cruzado, SF: semen fresco, GR: Glutatión reductasa, ATP: Adenosin trifosfato, Spz: espermatozoides, LPO: pero-
xidación de lípidos, ROS: especies reactivas de oxígeno, NO: óxido nítrico, IMP: integridad de membrana plasmática, PS: polisacáridos sulfatados, GAGs: glucosaminoglicanos, Vit: vitamina; Gln: glutamina, Cys:
cisteína, Mlt: melatonina.
DOI: https://doi.org/ 10.22579/20112629.765
Autor Especie Tratamientos Tiempo Parámetros Resultados Conclusiones y
recomendaciones
(Navarro et
al., 2014)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Vit C: 0.0001 mg
- Vit E: 0.0001 mg
- Control sin antioxidante
3 días Mot y duración de Mot
- Motilidad sin diferencias significativas
- Duración de la motilidad con Vit C =
control
- ↓ Duración de la motilidad con Vit E
Si bien ninguna mejoró los
parámetros los autores
recomiendan Vit C en semen
de Curimba.
(Paula et al.,
2012)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Vit E: 50, 100 y 250 μM
- GR: 0,5; 1 y 1,5 μM
- Control sin antioxidante
4 días Mot y duración de mot Sin diferencias significativas con el control
Atribuyen los resultados a
las bajas concentraciones
usadas
Carbohidratos
(Nascimento,
2021)
Prochilodus
brevis
(Curimata)
- GAGs de piel O. niloticus (0.5;
1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5 o
5.0 mg/mL-1)
- Control sin antioxidante
15 días Cinética, IMP, integridad del
ADN y morfología
- A mayor [ ] menor cinética espermática
- IMP, integridad del ADN y morfología sin
interacción con el aumento de GAGs
Recomiendan los GAGs de
piel O. niloticus a 0,5 mg/mL-1
para mejorar cinética seminal
(Pereira et al.,
2020)
Colossoma
macropomum
(Cachama
negra)
- PS de algas y de piel de O.
niloticus (100, 250, 500, o 1000
μg/mL)
- Control sin antioxidante
45 días Cinética, IMP y morfología
- Cinética sin diferencias
- ↑ IMP con PS de piel de tilapia, sin dife-
rencia con el control
- ↑ Spz normales con 100 μg/mL PS de las
algas (C. cupressoides y S. filiformis)
Sugieren estudiar los PS
de piel de O. niloticus y
S. filiformis por promo-
ver la IMP y morfología,
respectivamente.
(Gheller et al.,
2019)
Leiarius
marmoratus
(Yaque)
- Trehalosa: 50 mM, 100 mM, 150
mM y 200 mM
- Control sin antioxidante
NR
Cinética, IMP, integridad
DNA, funcionalidad
mitocondrial
- ↑ Cinética con el uso de Trehalosa
- ↑ Mot total, progresiva y duración de la
mot con 200 mM
- Función mitocondrial, integridad del ADN
e IMP sin cambios
Dosis de 100 o 200 mM de
Trehalosa causa un efecto
positivo en la calidad del
esperma descongelado de L.
marmoratus.
Melatonina
(Motta et al.,
2022)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Mlt: 2,00; 2,75; 3,5 y 4,25 mM
- Control sin antioxidante NR
Cinética, IMP, morfología,
LPO, CAT, SOD, fertilidad y
eclosión.
- ↑ Cinética, IMP y normalidad con 2 mM
- ↓ LPO con 2,75 y 3,50 mM
- ↑ CAT en el control
- ↑ Fertilidad y eclosión con 2,75mM
Sugieren realizar más estu-
dios con concentraciones
menores de 2 mM
(Palhares et
al., 2021)
Brycon
orbignyanus
(Pirácanjuba)
- Mlt a 1 y 2 mM
- Curva lenta y rápida
- Control sin antioxidante
2 meses
Cinética, IMP, morfología,
LPO, CAT, SOD y NO, fertili-
dad y eclosión
- Solo IMP tuvo interacción solución/curva
- ↑ Cinética, IMP, fertilidad y eclosión con
2 mM
- ↓ Defectos, SOD y LPO con 2 mM
2 mM y congelación lenta
pueden mejorar la calidad
del semen de B. orbign-
yanus para programas de
conservación.
(Palhares et
al., 2020)
Brycon or-
bignyanus
(Pirácanjuba)
- Mlt a 1 y 2 mM
- 3 tiempos de congelación (15
min, 12 h y 24 h)
- Control sin antioxidante
NR Cinética, IMP, morfología y
fertilidad
- Parámetros sin influencia/tiempo
- ↑ Cinética e IMP con 2 mM
- ↑ Anormalidades y fertilidad con 1 y 2 mM
2 mM puede mejorar la
calidad seminal de B. orbign-
yanus para uso en programas
de conservación
(Lima et al
2019)
Prochilodus
lineatus
(Curimba)
- Mlt a 1, 2, 3 mM
- Control sin antioxidante NR Cinética, morfología y
fertilidad Ningún parámetro fue influenciado
No recomiendan la mela-
tonina a estas dosis en los
medios de congelación P.
lineatus
Mot: motilidad; DAP: distancia promedio recorrida, DCL: distancia curvilínea, DSL: distancia rectilínea, VAP: velocidad promedio de viaje, VCL: velocidad curvilínea, VSL: velocidad rectilínea, STR: rectitud, LIN:
linealidad, WOB: oscilación, ALH: desplazamiento lateral de la cabeza, BCF: frecuencia de latido cruzado, SF: semen fresco, GR: Glutatión reductasa, ATP: Adenosin trifosfato, Spz: espermatozoides, LPO: pero-
xidación de lípidos, ROS: especies reactivas de oxígeno, NO: óxido nítrico, IMP: integridad de membrana plasmática, PS: polisacáridos sulfatados, GAGs: glucosaminoglicanos, Vit: vitamina; Gln: glutamina, Cys:
cisteína, Mlt: melatonina.